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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, março 26, 2015

Militares de EE.UU. violaron impunemente a 54 menores colombianas en 4 años


Militares de EE.UU. violaron impunemente a 54 menores colombianas en 4 añosReuters / Gil Cohen Magen
Soldados y contratistas militares estadounidenses violaron sexualmente al menos a 54 menores de edad en Colombia entre los años 2003 y 2007, según un informe de la Comisión Histórica integrada por el Gobierno y las FARC. Según el reporte, los militares quedaron impunes por culpa del "imperialismo sexual".
Al menos 54 menores de edad colombianas, de las cuales al menos una no tenía más de 12 años de edad, fueron víctimas de abusos sexuales cometidos por los militares estadounidenses entre 2003 y en 2007, afirma el reporte de la Comisión Histórica del Conflicto y sus Víctimas, creada por el Gobierno colombiano y las FARC el verano pasado. Todos los casos han quedado impunes.
"Hay abundante información sobre la violencia sexual, en total impunidad gracias a los acuerdos bilaterales y a la inmunidad diplomática de los funcionarios de EE.UU., que forma parte de un comportamiento sexista y discriminatorio denominado como 'imperialismo sexual'", denunció uno de los autores del reporte, Renán Vega, de Universidad Pedagógica Nacional de Colombia. A su juicio, lo mismo ocurre en otros lugares donde hay militares estadounidenses, como en Filipinas, Japón o Corea del Sur.
Concretamente, en 2004 al menos 53 niñas fueron agredidos sexualmente en las ciudades de Melgar y Girardot, que están situadas a tan solo 100 kilómetros de Bogotá. Losmercenarios estadounidenses no solamente las violaron: también grabaron y vendieron el crimen "como material pornográfico". Otra menor de 12 años de edad fue violada por dos militares estadounidenses en Melgar en 2007. El Ejército colombiano también cometió delitos sexuales contra la población civil, denuncia el informe.
No son los únicos informes sobre casos de abuso sexual perpetrados por militares estadounidenses. Según el periódico 'El Turbión', en 2006 se reportaron 23 casos de abuso sexual y 14 más el año siguiente. En total 7.234 mujeres han sido víctimas de delitos sexuales, según los datos oficiales de la Unidad de Víctimas de Colombia recogidos por el portal Colombia Reports.

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