Jornais internacionais como New York Times, The Guarian, Forbes, Clarin, La República destacaram em suas edições protestantes anti-Dilma eram "ricos e brancos", Forbes chamou o protesto de Festival do ódio, NYT disse que protestos eram "facistas"
Por Redação - em São Paulo
Em reportagem publicada ainda na tarde de domingo, o jornal inglês "The Guardian" chamou os protestos de "manifestações da direita" causadas por insatisfação crescente com a "economia moribunda", política travada e o imenso escândalo de corrupção na Petrobras. O "Guardian" ainda descreveu cartazes escritos em inglês pedindo a volta da ditadura.
"Os protestos de domingo foram os maiores no Brasil desde 2013, mas o perfil e as políticas dos participantes foram muito diferentes. As manifestações da Copa das Confederações dois anos atrás tiveram suas origens em campanhas para assegurar transporte público gratuito, e se espalharam rapidamente especialmente entre jovens, com ajuda de redes sociais, após a violência policial inflamar a opinião pública. A mais recente onda de protestos, entretanto, é de um grupo mais velho, mais branco e mais rico, reunidos após uma grande cobertura antecipada da grande mídia", disse.
Já a revista de economia "Forbes" chamou os protestos de "festival do ódio". "Estranhamento, não é a deterioração da economia que irrita os brasileiros. É a política. É a corrupção. Em outras palavras, a política de sempre. E, agora, os brasileiros estão abrindo as janelas dos seus apartamentos, colocando as cabeças para fora e gritando", diz, em referência ao filme "Rede de Intrigas", de 1976.
O jornal americano "New York Times" ressaltou que o impeachment ainda parece uma possibilidade distante, e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora", disse o "New York Times", destacando que a presidente defendeu o direito de protestar dos brasileiros.
O jornal italiano "La Repubblica" destacou que havia manifestantes pedindo intervenção militar para "por fim ao predomínio político do partido dos trabalhadores". O jornal argentino "Clarín" se referiu aos protestos como "uma crise vizinha", e descreveu multidões de "dezenas de milhares" nos protestos. A publicação ressaltou que as manifestações que chegavam a pedir a saída do governo Dilma ocorreram 30 anos depois da redemocratização do país. O jornal disse ainda que alguns partidários do governo chamaram de golpistas os protestos.
"Os protestos de domingo foram os maiores no Brasil desde 2013, mas o perfil e as políticas dos participantes foram muito diferentes. As manifestações da Copa das Confederações dois anos atrás tiveram suas origens em campanhas para assegurar transporte público gratuito, e se espalharam rapidamente especialmente entre jovens, com ajuda de redes sociais, após a violência policial inflamar a opinião pública. A mais recente onda de protestos, entretanto, é de um grupo mais velho, mais branco e mais rico, reunidos após uma grande cobertura antecipada da grande mídia", disse.
Já a revista de economia "Forbes" chamou os protestos de "festival do ódio". "Estranhamento, não é a deterioração da economia que irrita os brasileiros. É a política. É a corrupção. Em outras palavras, a política de sempre. E, agora, os brasileiros estão abrindo as janelas dos seus apartamentos, colocando as cabeças para fora e gritando", diz, em referência ao filme "Rede de Intrigas", de 1976.
O jornal americano "New York Times" ressaltou que o impeachment ainda parece uma possibilidade distante, e defendeu a postura de Dilma diante dos protestos. "Em contraste com outros líderes da região que responderam à dissidência com ataques a seus críticos e uso de forças de segurança, a senhora Rousseff assumiu uma postura relativamente pouco confrontadora", disse o "New York Times", destacando que a presidente defendeu o direito de protestar dos brasileiros.
O jornal italiano "La Repubblica" destacou que havia manifestantes pedindo intervenção militar para "por fim ao predomínio político do partido dos trabalhadores". O jornal argentino "Clarín" se referiu aos protestos como "uma crise vizinha", e descreveu multidões de "dezenas de milhares" nos protestos. A publicação ressaltou que as manifestações que chegavam a pedir a saída do governo Dilma ocorreram 30 anos depois da redemocratização do país. O jornal disse ainda que alguns partidários do governo chamaram de golpistas os protestos.
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