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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 23, 2015

 Maradona será candidato a la presidencia de la FIFA


El astro argentino Diego Armando Maradona será candidato a la presidencia de la FIFA, según afirma Telesur.
La información ha sido confirmada por el equipo del programa 'De Chilena' de la cadena Telesur, que a través de su cuenta en Twitter asegura que "Diego eligió combatir a la FIFA corrupta y ahora será candidato a la presidencia para realizar un cambio".
"Maradona eligió no ser parte de esa FIFA conflictiva, sino ser combativo", afirmó el conductor del programa Víctor Hugo Morales.
"Diego va a ser candidato de la FIFA, con toda la autoridad que tiene, que ha sido el primer luchador desde el mundo de los jugadores, de los que juegan al fútbol. Diego ha sido una punta de lanza fenomenal para hablar de la corrupción de la FIFA, de la corrupción de la AFA", declaró Morales, citado por Telesur.
Las primeras pistas de que 'el 10' podría estar interesado en acceder al cargo máximo del fútbol mundial surgieron a principios de junio cuando el presidente de Venezuela, Nicolás Madurosugirió que un jugador como el argentino Diego Maradona, debería estar al frente de la FIFA.
Las declaraciones del líder venezolano se produjeron después de que el suizo Joseph Blatter hiciera pública su renuncia a la presidencia de la FIFA en medio de un escándalo de corrupción que ha salpicado a varios altos cargos de la organización.
*RT

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