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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 30, 2015

¿Prende la ola racista en EE.UU.?: Arden 6 iglesias negras en una semana


Seis iglesias negras han sido pasto de las llamas en EE.UU. en los últimos siete días. En al menos tres de los casos el fuego fue premeditado, según los investigadores.
Una semana después de que nueve personas murieran por disparos en la Iglesia Episcopal Metodista Africana Emanuel en Carolina del Sur, seis iglesias con congregaciones predominantemente negras han ardido en cinco estados del sur Tennessee, Georgia, Carolina del Norte, Carolina del Sur y Ohio, informa The Independent.
En al menos tres de los casos el incendio fue premeditado. Si bien aún se está investigando un posible vínculo entre los 6 incendios, la organización de defensa de los derechos civiles Southern Poverty Law Center (Centro legal para la pobreza sureña) duda que los incendios sean una mera coincidencia.
Los incendios se han registrado días después de la masacre perpetrada por motivos raciales en una iglesia negra en Charleston, Carolina del Sur. El tiroteo dejó nueve muertos y provocó una protesta nacional contra la intolerancia racial, e incluso un debate nacional sobre el simbolismo de la bandera confederativa. El presunto agresor, Dylann Roof, fue visto en varias fotos posando con esta bandera.
Atacar las iglesias negras ha sido una táctica tradicional de los supremacistas blancos en la historia de EE.UU.
*RT

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