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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, junho 05, 2015

Video: La Policía de Israel desaloja brutalmente a palestinos para demoler sus casas


Dos videos evidencian cómo la policía israelí agrede brutalmente a familias palestinas, incluso a personas de la tercera edad, para derribar sus casas en Jerusalén.
La ONG palestina-israelí Alternative Information Center (AIC) publicó videos que evidencian el brutal desalojo de familias palestinas de sus casas en los territorios ocupados por Israel. Los casos de demoliciones de viviendas palestinas construidas sin permisos oficiales en Jerusalén Este son comunes, ya que obtener dichos permisos es casi imposible para los palestinos, informa el portal The Electronic Intifada.
Sepa también sobre colonias israelíes en Palestina: ¿Crímen de guerra o herramienta de represalia?
El primer video registró la llegada de la policía israelí la madrugada del martes pasado para realizar una demolición. En el video se puede ver cómo dos policías retiran de una casa palestina a un hombre mayor, lo agreden, le dan golpes en la cabeza y lo patean. Otro hombre que fue filmado está tumbado, al parecer herido.
Según el portal, los miembros de la familia se encerraron dentro de su casa y resultaron agredidos por policías que llegaron a aplicar gas pimienta contra ellos. Un miembro de la familia de 22 años de edad sufrió lesiones en la cabeza y pese a ello fue arrestado. Otros familiares, entre ellos algunos mayores, también resultaron lesionados.
Otro video captado el mismo martes graba el testimonio de una mujer que afirma que la planta alta de la casa de su hijo fue demolida, también en Jerusalén Este. Según ella, la casa era habitada por la familia de su hijo, incluyendo a 7 nietos suyos. La policía llegó a las 6 de la mañana y forzó a la familia a abandonar el lugar, según la agencia palestina Maan"No tienen adónde ir", reclama la mujer. 
El año pasado Israel derribó 51 casas palestinas en Jerusalén, dejando a 167 personas, incluyendo 77 menores de edad, sin techo, informa el portal. En total, Israel destruyó deliberadamente 2.000 casas palestinas desde la ocupación de Jerusalén Este en 1967, según la ONG The Council for European Palestinian Relations (CEPR). Unas 20.000 órdenes de demolición están pendientes, afirma Electronic Intifada.
*RT

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