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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, novembro 06, 2010

Depois da eleição....Moradores da favela em SP, apanha da polícia

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O prefeito de São Paulo Gilberto Kassab (DEM), segurou a remoção de pessoas de cerca de 200 barracos na favela de Paraisópolis (zona sul de SP) para não atrapalhar a campanha do candidato aliado José Serra(PSDB), mas ontem, Kassab mandou jogar os moradores na rua e foi marcada por um tumulto no início da tarde de ontem.

Policiais jogaram bombas de gás lacrimogênio nos moradores, para evitar tumulto, segundo guardas-civis municipais que estavam no local.

Já o prefeito Kassab,disse que o local vai passar por processo de urbanização e regularização dos imóveis construídos lá irregularmente, e os donos de imóveis invadidos poderão doar seus antigos terrenos em troca de abatimento de eventuais dívidas com a prefeitura.

Favela ao lado do bairro nobre

Paraisópolis é um bairro da cidade de São Paulo, que está localizada no distrito de Vila Andrade, mas pertence à região do Morumbi, na zona sul paulistana. É derivado da favela de Paraisópolis, e tem uma população estimada em 80 mil pessoas. São 20 mil domícilios no bairro.Informações do jornal Agora

E você que votou no Alckmin/Kassab...

Prefeitura vai retirar camelôs.; Onde está o Serra  que não defende as pessoas de baixa renda?

A partir da próxima segunda-feira, a Operação Delegada entrará em vigor nas ruas do Itaim Paulista (zona leste de SP).

Ambulantes que atuam na região, foram notificados por fiscais da Subprefeitura do Itaim Paulista de que terão mercadorias e barracas apreendidas se tentarem trabalhar sem autorização.

A Operação Delegada permite a policiais militares, em dias de folga, trabalhar para a Prefeitura de São Paulo na fiscalização para evitar o comércio informal. 
*amigosdoPresidenteLula

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