Principais suspeitos de terrorismo eleitoral |
Por causa de superlotação na hora do rush, passageiros da Linha 3 pressionaram porta, que emitiu falso alerta de abertura para condutor
Eduardo Reina, Bruno Ribeiro - O Estado de S.Paulo
A pane que levou à paralisação por mais de duas horas de 18 estações da Linha 3-Vermelha do Metrô de São Paulo, prejudicando 250 mil pessoas no dia 21 de setembro, foi provocada por um problema técnico em um equipamento localizado acima das portas dos trens. É o que indica a perícia feita pelo Instituto de Criminalística (IC).
Havia a suspeita de ação criminosa no tumulto em pleno horário de pico da manhã. A direção do Metrô chegou a dizer que uma blusa havia impedido o fechamento das portas. No dia do incidente, o governador Alberto Goldman (PSDB) afirmou que uma sindicância iria apurar se a pane foi acidental ou proposital. Ele chegou a admitir que falhas recentes no transporte público da Grande São Paulo preocupavam o Estado. E deixou no ar a hipótese de que a paralisação teria sido uma sabotagem, com cunho eleitoral. "Não sabemos a motivação pela qual você encontra uma porta que não foi fechada pela ação de alguém. Se foi casual ou motivado, se foi um acidente ou foi proposital, nós queremos saber."
Agora, com a conclusão da perícia técnica, Goldman deixou claro que o incidente foi provocado por pane técnica. "Em nenhum momento achei que fosse sabotagem. No trem lotado, alguém encostou no botão de abrir a porta e todos começaram a descer, já que o trem não andava", explicou, no dia 25. Técnicos do Metrô ainda estudam uma solução para o problema que, em tese, pode voltar a se repetir com a superlotação das composições.
* Esquerdopata
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