Alckmin joga no lixo maquete que Cerra inaugurou
O Estadão é o mais despudorado do PiG (*), segundo notável trabalho de Maria Inês Nassif, que estudou “o papel sujo do PiG na eleição de 2002, sempre a serviço do Cerra e dos bancos”.
O Estadão partiu dessa para melhor – o Estadão não noticia fatos.
O Estadão editorializa fatos.
O Estadão não trabalha com fatos.
A matéria prima do Estadão é celulose e opinião – o Golpe.
No mesmo trabalho, Nassif mostra que a Folha (**) é especialista em “sensacionalização da declaração” – desde que em beneficio do Cerra ou dos bancos.
Hoje, diz o Estadão, escondido num obscuro caderno “Metrópole”: “Alckmin congela R$ 3,6 bi em obras (do Cerra – PHA), incluindo a duplicação da Tamoios”.
Quer dizer, enquanto a JK de saias, a presidenta pisa no acelerador e vai gastar R$ 40 bi só no PAC – II, os tucanos de São Paulo andam pra trás.
Se somar o PAC I ao PAC II, a presidenta vai ter uma obra para inaugurar toda terça-feira.
A duplicação da rodovia dos Tamoios o próprio Alckmin prometeu na campanha eleitoral.
O mais interessante, porém, amigo navegante, é o destino que Alckmin deu à ponte Santos-Guarujá: a lata do lixo.
O projeto foi anunciado há 47 anos, confessa o Estadão.
Apesar disso, em março do ano passado, o Padim Pade Cerra produziu um marco na história do marketing eleitoral (em que ele e o Gonzalez são especialistas): inaugurou uma maquete.
A maquete da ponte.
Alckmin dá a Cerra o que recebeu de Cerra.
A “reavaliação de contratos e prioridades”.
Ou seja, o Alckmin vai tirar o Paulo Preto das costas dele.
Toma que o Paulo Preto é teu (e do Aloysio 300 mil).
Quando tomou posse, o Governador Cerra (que não fez uma obra de cimento e tijolo em todo o Governo) anunciou que ia rever os contratos e as prioridades do antecessor, o Alckmin.
Quem com tucano fere, com tucano será ferido.
A presidenta poderia aproveitar o embalo e cancelar a obra daquele cano que o Cerra ia construir de Sergipe ao Ceará.
Amigo navegante, não fosse o PiG (*), esse tucanos de São Paulo não passavam de Resende.
Paulo Henrique Amorim
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