Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, novembro 16, 2011

Golpistas brasileiros têm medo da chuva

Segundo O Globo a UDN cancelou a manifestação porque a cidade fica vazia(?) no feriado. Apesar disso o/a jornalista d'O Globo conseguiu ver 30 pessoas  protestando aí.
O "vazio" a que se referem os golpistas é meio difícil de entender, já que a cidade tem 2.562.963 habitantes. Quantos foram viajar? Como pode ser visto na foto os pau-mandados da burguesia compareceram com cancelamento e com chuva, afinal não é todo dia que se ganha um sanduíche de mortadela e uma tubaína de graça. A lamentar apenas a falta das vassouras que eles contavam levar para casa discretamente.
Foto: Rafaela Céo/G1

Marcha dos 1% contra os 99% fracassa em Brasília


Marcada para começar às 10h desta terça-feira, a Marcha contra a Corrupção em Brasília não conseguiu adeptos como nas outras edições. Aliás, bem longe disso. Não mais do que 30 manifestantes se encontraram no local combinado, o Museu da República, localizado na Esplanada dos Ministérios, a fim de protestar contra a corrupção nesse feriado chuvoso de 15 de novembro, em homenagem à Proclamação da República.
Com o baixo quórum, eles esticaram a bandeira - onde a frase foi trocada para Educação é Progresso - e caminharam até a Rodoviária do Plano Planalto (distante cerca de 500 metros do ponto de encontro). Alguns manifestantes levaram cartazes com os dizeres: "Fora Agnelo", o governador do Distrito Federal. Perto das 11h, o evento já havia sido encerrado.

Burguesia alienada e burra ofende memória de Guy Fawkes

Representantes dos 1% que oprimem a sociedade e leem a Veja ofendem a memória do revolucionário com sua ignorância histórica e oportunismo político

Golpistas de Curitiba fracassam


*esquerdopata

Nenhum comentário:

Postar um comentário