Mossad sob suspeita de estar por trás de explosão na base iraniana dos Pasdaran
No sábado passado, houve uma violenta explosão na base militar dos pasdaran (guarda revolucionária) localizada em Bigdaneh, a oeste da capital Teerã.
Em razão da explosão, morreu o general Hassan Moghaddam, responsável pelo programa iraniano de mísseis, incluídos os que, segundo Israel, EUA e Grã-Bretanha, terão testadas atômicas. Outros 16 militares também faleceram com a explosão.
O governo do presidente Marmoud Ahmadinejad suspeita de sabotagem. E a revista Time, que está nas bancas, sustenta tratar-se de sabotagem comandada pelo Mossad, serviço secreto de Israel.
Além da explosão na base de mísseis em área sob controle dos pasdaran, uma cyber-sabotagem restou imposta ao sistema informático dos centros nucleares iranianos, cujo governo sustenta que operam programas com finalidade pacífica. Dois vírus, Stuxnet e Duqu, espalharam-se e danificaram diversos programas e comandos de redes telemáticas de dados.
Por outro lado, e para aumentar o clima de tensão, três conhecidos cientistas iranianos foram há pouco assassinados. Todos eles pelo mesmo “modus operandi”, ou seja, por um grupo armado que usava motocicletas e capuzes. As causas ainda são desconhecidas.
Pano rápido. Enquanto a diplomacia se movimenta em busca de soluções sobre o programa nuclear iraniano, em especial junto ao Conselho de Segurança das Nações Unidas, Israel ameaça com ações militares pontuais. EUA e Grã-Bretanha não descartam as ações, mas frisam que esperam por outras saídas e estas pacíficas.
–Wálter Fanganiello Maierovitch
*Terra–
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