Metrô, apagão e a pane tucana
Por José Dirceu, em seu blog:
A pane habitual e sistemática que paralisa o metrô paulistano a cada 48 horas em média, nesta 6ª feira (ontem) foi na linha Oeste, aquela da região de Pinheiros. Num intervalo de 32 minutos a linha parou duas vezes! Pior, no horário de rush, 7 da manhã. Dos ônibus aos quais os passageiros do sistema metroviário precisaram recorrer, transformados em "latas de sardinha", pelas imagens sobrava gente caindo pelas portas.
Motivo desta pane - estou me referindo só a de ontem, que deu prosseguimento à rotina de pane no sistema a cada dois dias em média: faltou energia. Segundo a Companhia de Transmissão de Energia Paulista (CTEP), em função de um desligamento errado pelo sistema automático de auto-proteção da rede.
Resultado: apagão não só no metrô, mas em 12 grandes bairros da capital e em 100 cidades do Estado. Desta vez, "só" 1,8 milhão de paulistas ficaram sem energia elétrica. Além disso, e em meio a isso, sem nada a ver com a pane habitual a cada dois dias, mas em decorrência de processo que já corre há tempos, a Justiça determinou o afastamento do presidente do metrô, a suspensão dos contratos e a paralisação das obras de prolongamento da linha 5.
Fraude. E o Palácio só tem olhos para uma velha briga política
Por quais razões? Indícios de fraude, levantados inicialmente pela Folha de S.Paulo, que detectou e registrou em cartório, três meses antes da abertura dos envelopes, a existência de licitação viciada, acerto entre empreiteiras na construção dessa linha. Cabe recurso e o metrô antecipou que vai recorrer por "medida de Justiça", porque os cálculos do Ministério Público (MP), de superfaturamento das obras "estão errados", partiriam de premissas equivocadas.
Enquanto isso Geraldinho Alckmin, o governador, encastelado em seu Palácio dos Bandeirantes prepara uma reforma do secretariado para disputar as eleições na capital contra... o grupo serrista. Acreditem se quiser!
Um apagão de energia que deixa sem luz elétrica quase 2 milhões de paulistas, milhares de paulistanos sem metrô e Alckmin, governador pela 3ª vez (março de 2001 a 2002 / 2003-2006 / 2011-2014) continua preocupado é com sua faxina para varrer o serrismo do Estado. Eles que se entendam, mas os serristas que se preparem! Vão virar pó em São Paulo. Não vai sobrar pedra sobre pedra deles na estrutura do governo do Palácio dos Bandeirantes nos próximos três anos.
Solucionar apagões de energia, panes no metrô, administrar.., deixa pra lá. A prioridade do tucanato é outra, é briga política.
A pane habitual e sistemática que paralisa o metrô paulistano a cada 48 horas em média, nesta 6ª feira (ontem) foi na linha Oeste, aquela da região de Pinheiros. Num intervalo de 32 minutos a linha parou duas vezes! Pior, no horário de rush, 7 da manhã. Dos ônibus aos quais os passageiros do sistema metroviário precisaram recorrer, transformados em "latas de sardinha", pelas imagens sobrava gente caindo pelas portas.
Motivo desta pane - estou me referindo só a de ontem, que deu prosseguimento à rotina de pane no sistema a cada dois dias em média: faltou energia. Segundo a Companhia de Transmissão de Energia Paulista (CTEP), em função de um desligamento errado pelo sistema automático de auto-proteção da rede.
Resultado: apagão não só no metrô, mas em 12 grandes bairros da capital e em 100 cidades do Estado. Desta vez, "só" 1,8 milhão de paulistas ficaram sem energia elétrica. Além disso, e em meio a isso, sem nada a ver com a pane habitual a cada dois dias, mas em decorrência de processo que já corre há tempos, a Justiça determinou o afastamento do presidente do metrô, a suspensão dos contratos e a paralisação das obras de prolongamento da linha 5.
Fraude. E o Palácio só tem olhos para uma velha briga política
Por quais razões? Indícios de fraude, levantados inicialmente pela Folha de S.Paulo, que detectou e registrou em cartório, três meses antes da abertura dos envelopes, a existência de licitação viciada, acerto entre empreiteiras na construção dessa linha. Cabe recurso e o metrô antecipou que vai recorrer por "medida de Justiça", porque os cálculos do Ministério Público (MP), de superfaturamento das obras "estão errados", partiriam de premissas equivocadas.
Enquanto isso Geraldinho Alckmin, o governador, encastelado em seu Palácio dos Bandeirantes prepara uma reforma do secretariado para disputar as eleições na capital contra... o grupo serrista. Acreditem se quiser!
Um apagão de energia que deixa sem luz elétrica quase 2 milhões de paulistas, milhares de paulistanos sem metrô e Alckmin, governador pela 3ª vez (março de 2001 a 2002 / 2003-2006 / 2011-2014) continua preocupado é com sua faxina para varrer o serrismo do Estado. Eles que se entendam, mas os serristas que se preparem! Vão virar pó em São Paulo. Não vai sobrar pedra sobre pedra deles na estrutura do governo do Palácio dos Bandeirantes nos próximos três anos.
Solucionar apagões de energia, panes no metrô, administrar.., deixa pra lá. A prioridade do tucanato é outra, é briga política.
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