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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, novembro 11, 2011

RINGO STAR: MAIS UMA LENDA VIVA DO ROCK MUNDIAL NA TERRA DO PAU VERMELHO

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Definitivamente: neste panorama de crise monetária que desmoralisa os 'sabichões' da União Européia; dos conflitos premeditados e das guerras sujas que se alastram sangrentas
no seio das nações não arianas, abrasadas pela ganância dos impérios industriais militares do ocidente  chefiados pelo cacique negro da  América do Norte, nas suas ânsias predadoras  e  infinitas  por 'novos' mercado e territórios ricos em reservas minerais, o paraíso da paz chamado Brasil, se revela um extraordinário oásis e destino obrigatório para as milionárias apresentações dos grandes astros internacionais. 
SUCESSO GARANTIDO
 .
Aqui, as apresentações tem sempre como marca registrada estádios lotados, público contagiante, feliz, bonito e - importante - pacífico; massa que, mormente se transforma durante os shows em gigantesco coral  -  para delírio das grandes corporações de telecomunicações que faturam  alto transmitindo os espectáculos ao vivo para todo o planêta -  que acompanha cantando em 'enroletion'os aturdidos astros em sua língua natal. Maravilha..., disso nos gostamos!.
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Agora chegou a vez do baterista de Ringo Starr  invadir a nossa praia, trazendo o seu  respeitável  repertório  ex-beatle, acompanhado por afinada banda composta de um naipe de bons músicos de estúdio, todos de  primeiríssima qualidade, que irão se apresentar nas principais capitais do nosso País. Pena que a região norte,em especial Belém do Pará e Manaus terem  - injustamente -  ficado fora do roteiro por falta de visão (jumentiçe!) dos planejadores do evento.

(Eduard.Bueres)

Banda e repertório -

Além do show desta quinta no Ginásio do Gigantinho, na capital gaúcha, Ringo Starr vai tocar com sua All Starr Band nos dias 12 e 13 de novembro no Credicard Hall, em São Paulo; 15 de novembro no Citibank Hall, no Rio; 16 de novembro no Chevrolet Hall, em Belo Horizonte; 18 de novembro no Centro de Convenções Ulysses Guimarães, em Brasília; e se despede dos palcos brasileiros dia 20, no Chevrolet Hall de Recife.

Formada no ano passado, a atual formação da All Starr Band conta com Rick Derringer (guitarra), Wally Palmar (guitarra; ex-The Romantics), Edgar Winter (teclado; irmão do guitarrista Johnny Winter), Gary Wright (teclado; ex-Spooky Tooth), Richard Page (baixo; ex-Mr. Mister), Mark Rivera (saxofone) e Gregg Bissonette (bateria).

Porto Alegre

Data: 10 de novembro
Local: Ginásio do Gigantinho (Av. Beira-Rio, s/n)
Ingressos: de R$ 150 a R$ 300

São Paulo
Data: 12 e 13 de novembro
Local: Credicard Hall (Avenida das Nacões Unidas, 17955)
Ingressos: de R$ 130 a R$ 700

Rio de Janeiro
Data: 15 de novembro
Local: Citibank Hall (Av. Ayrton Senna, 3000)
Ingressos: de R$ 200 a R$ 500

Belo Horizonte
Data: 16 de novembro
Local: Chevrolet Hall (Av. Nossa Senhora do Carmo, 230)
Ingressos: de R$ 160 a R$ 240

Brasília
Data: 18 de novembro
Local: Centro de Convenções Ulisses Guimarães (SDC - Setor de Divulgação Cultural - Eixo Monumental)
Ingressos: de R$ 300 a R$ 1000

Recife
Data: 20 de novembro
Local: Chevrolet Hall (Rua Agamenon Magalhães, s/n)
Ingressos: de R$ 180 a R$1000

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