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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 30, 2012

Ditadura Militar (1964 - 1985)


Mas a saga dos Civita, no Brasil, será conhecida por duas fases: a do velho Victor Civita com suas histórias em quadrinhos, suas coleções de livros de economia, filosofia e música, a ousadia em lançar Realidade, Quatro Rodas e Veja. E a era de Roberto Civita, que errou em todas suas estratégias e transformou a menina dos olhos da Abril - a revista Veja - no mais repelente modelo de jornalismo que o país jamais teve em toda sua história.




Lula e Civita: a solidariedade no câncer

Luis Nassif
No Sirio, em tratamento, Lula soube que seu arquiinimigo, Roberto Civita, também estava internado, só que em situação bem mais grave. Assim que foi informado, decidiu visitá-lo, apesar da resistência de dona Marisa.
Desceram ao apartamento de Roberto Civita acompanhado do oncologista de Lula, Roberto Kalil. Civita se emocionou com a visita e pediu desculpas pelos ataques a Lula e ao filho. Lula lhe disse para não se emocionar muito para não atrapalhar o tratamento.
Kalil viu sinais de ironia no alerta de Lula. Quem o conhece, viu a solidariedade para com o próximo.
A visita foi para a pessoa de Roberto Civita. Mas em nada mudou o julgamento de Lula sobre o publisher Roberto Civita.
Desdobramentos
Algumas deduções e desdobramentos da notícia acima.
Ganha consistência o rumor de que João Roberto Marinho esteve na Casa Civil do governo Dilma, solicitando o empenho do governo para a não convocação de Roberto Civita pela CPI, devido à doença. Da Abril ele seria a única pessoa a poder responder pelos movimentos da Veja nos últimos anos. Nenhum executivo - com exceção de Fábio Barbosa - tem acesso às instâncias mais altas da República.
A notícia do agravamento da doença, além disso, lança nuvens de suspeita sobre o futuro da editora. Os herdeiros não demonstram pique para segurar o timão. Analista do mercado - com quem acabo de conversar agora - julga que se encerra o ciclo Civita na mídia brasileira, sem conseguir chegar até a terceira geração. Não significa o fim da Abril, mas, a médio prazo, dos Civita à frente do grupo.
Roberto recebeu uma editora sólida do pai e teve oportunidades de criar um império. A influência da mídia sobre o governo Sarney permitiu-lhe conquistar uma rede de TV a cabo, a TVA. Depois, com a BOL, foi o primeiro grupo de mídia a tentar explorar as possibilidades da Internet.
Na segunda metade dos anos 90, junto com Otávio Frias de Oliveira, tentou adquirir a Rede Bandeirantes. Na época, fiz uma espécie de meio campo entre ele, Frias e João Saad.
Gradativamente, o grupo foi fracassando em todas as frentes. A BOL acabou fundindo-se com a UOL - da Folha. Mais à frente, Civita foi engolido por Luiz Frias que, na primeira capitalização do grupo, adquiriu a participação da Abril. De um lado, Civita tentava reduzir o endividamento. De outro, julgava que na hora em que quisesse, o conteúdo do grupo permitiria montar uma nova UOL. Perdeu o bonde.
Mais tarde, também para reduzir a dívida, vendeu a TVA para o grupo Telefonica, matando sua última oportunidade de virar um grupo multimidia.
Finalmente, houve um processo de capitalização em que o sul-africano Nasper adquiriu 30% da Abril. Outros 20% ficaram com duas holdings de Delaware, cujo controle nunca foi revelado. Quando vendeu a TVA, provavelmente a Abril recomprou os 20% adicionais.
Alguns anos atrás, a Abril lançou a toalha do lado midiático. Civita passou a investir em educação, montando cursos apostilados e adquirindo editoras de livros didáticos. O poder de intimidação da Veja, as parcerias políticas permitiram avançar em algumas frentes.
Montou estratégias de ataques a concorrentes. Atacou um curso de Ribeirão Preto com informações mentirosas. Depois, apoiou-se em uma ONG recem aberta para ataques macartistas contra concorrentes. A aproximação com jornalistas de outros veículos fez com que, uma semana depois de conceder duas páginas ao livro de um deles, este publicasse em O Globo artigo criminalizando politicamente livro de história de editora concorrente.
Ainda há chão pela frente.
Mas a saga dos Civita, no Brasil, será conhecida por duas fases: a do velho Victor Civita com suas histórias em quadrinhos, suas coleções de livros de economia, filosofia e música, a ousadia em lançar Realidade, Quatro Rodas e Veja. E a era de Roberto Civita, que errou em todas suas estratégias e transformou a menina dos olhos da Abril - a revista Veja - no mais repelente modelo de jornalismo que o país jamais teve em toda sua história.

Não é a fé que perpetua a Igreja, é o dinheiro


Bento XVI afirmou hoje no Vaticano que as falhas humanas estão na origem do “drama da história do próprio papado” e que a Igreja Católica é mais forte do que “as forças do mal”.
*DiarioAteista

Venezuela será incorporada ao Mercosul em 31 de julho


 

A Venezuela será incorporada ao Mercosul em reunião especial que será realizada em 31 de julho no Rio de Janeiro, anunciou nesta sexta-feira a presidente da Argentina, Cristina Fernández de Kirchner, no âmbito da Cúpula de chefes de Estado do bloco.
O acordo tem a assinatura dos líderes de Brasil, Uruguai e Argentina (membros pleno do Mercosul). O Paraguai, que não havia ratificado essa decisão em seu Parlamento, está suspenso do bloco devido à deposição do ex-presidente Fernando Lugo.
(…)
O tiro saiu pela culatra.
O Golpe “democrático” no Paraguai era para fortalecer o interesse nacional americano.
Por isso tantos colonistas mervais, como a Catanhede e o de muitos chapéus – clique aqui para ler – , defenderam a “legalidade” do golpe.
O que menos interessa ao interesse nacional americano é o fortalecimento do Mercosul.
É por isso que o Padim Pade Cerra queria dinamitá-lo.
O maior obstáculo à entrada da Venezuela no Mercosul foi o presidente Sarney.
No Continente, o Senado paraguaio golpista é o que impedia isso.
Os americanos foram o Espírito Santo de orelha do golpe “democrático” e não esperavam que a Dilma e a Cristina Kirchner aproveitassem a ausência do Paraguai para trazer Chavez para a mesa de trabalhos.
Merval, Merval…
Paulo Henrique Amorim
*Conversa Afiada

Brasil caminha para algo raro: mudança de religião hegemônica


Título original: Revolução quase silenciosa

por Hélio Schwartsman

Número de evangélico continuará
a crescer, preveem demógrafos
Dados do IBGE mostram que a proporção de católicos no Brasil continuou caindo entre 2000 e 2010 e que, pela primeira vez, verificou-se também uma redução em seu número absoluto. Isso tudo era mais ou menos esperado. A questão que intriga os especialistas é saber se há ou não um fundo do poço, um piso abaixo do qual os católicos não despencam.

E uma análise dos números de 2010 sugere que não. No ainda inédito artigo acadêmico "A dinâmica das filiações religiosas no Brasil entre 2000 e 2010", os demógrafos José Eustáquio Diniz Alves, Luiz Felipe Walter Barros e Suzana Cavenaghi mostram que a população evangélica tem proporcionalmente mais mulheres e jovens, e menos idosos. Isso significa que apenas pelo efeito da inércia demográfica, ou seja, mesmo que não houvesse novas conversões, o rebanho evangélico já cresceria mais do que o católico.

Mais interessante ainda, o texto mostra que o colar da região metropolitana do Rio de Janeiro, excluída a capital, funciona como uma espécie de "eu sou você amanhã" para o Brasil. O que ocorre nessa área em termos de religião acaba se repetindo no país 20 ou 30 anos depois.

E, olhado para esse conurbado, verificamos que os católicos são só 39%, enquanto os evangélicos já chegam a 34%. Mantidas as tendências atuais, no Brasil, até 2030, os católicos serão menos de 50% e, até 2040, deverá haver empate entre as filiações de católicos e evangélicos. Detalhe importante: os católicos caem com mais rapidez onde é maior a pluralidade de denominações. Ou seja, diversidade gera diversidade.

Ao que tudo indica, o Brasil caminha para um feito relativamente raro na história das nações, que é o de mudar sua religião hegemônica. E deve fazê-lo sem derramamento de sangue ou autos de fé. Só não será uma revolução silenciosa, brincam os autores, porque evangélicos não costumam respeitar a lei do silêncio.
Número de evangélicos cresce 61,45% em 10 anos, diz IBGE.

Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz1zIcIb54H
Paulopes

Essa dupla incomoda muita gente

Dilma olha Cristina e vê: eu sou você amanhã


Afinidade entre Brasil e Argentina nunca foi tão grande como agora; lá, Cristina Kirchner se reelegeu com 70% dos votos, percentual semelhante ao dos brasileiros que, hoje, aprovam o governo Dilma; é a volta do efeito Orloff?

 
Na história de Brasil e Argentina, criou-se o mito do efeito Orloff: o que lá acontecia, pouco tempo depois se repetia no Brasil. Na década de 80, os argentinos fizeram, com Raul Alfonsín, um plano para estabilizar a economia, que, no Brasil, foi copiado por José Sarney com o Cruzado – ambos fracassaram. Na de 90, eles dolarizaram a economia com Carlos Menem e a ideia foi levada ao então presidente Fernando Collor pelo economista André Lara Resende – como Collor caiu antes, o Brasil escapou da feitiçaria.
Agora, Brasil e Argentina vivem momento de rara sintonia, com as presidentes Cristina Kirchner e Dilma Rousseff. Mais do que líderes de nações que se complementam economicamente, as duas são amigas pessoais. E têm conduzido agendas que, em vários pontos, são convergentes. Um exemplo é a Comissão da Verdade. Na Argentina, onde a ditadura foi mais aguda do que no Brasil, as punições também têm sido mais severas – lá, torturadores e até generais já foram julgados. Aqui, Dilma tem adotado uma posição mais cautelosa.
Na economia, no entanto, ambas têm dado demonstrações de coragem. O grande ato de Cristina foi a retomada do controle da petroleira YPF das mãos da espanhola Repsol – o que foi aprovado por praticamente toda a população argentina. No Brasil, Dilma conheceu hoje os resultados de uma pesquisa que ampliou seus índices de aprovação pessoal e isso foi motivado – em grande medida – por sua decisão de abrir guerra aos juros altos cobrados pelas instituições financeiras.


 
Hoje, Dilma é aprovada por 72% dos brasileiros e 77% avalizam o seu governo. Isso significa que ela tem grandes chances de obter uma reeleição consagradora em 2014, nos moldes da obtida por Cristina no ano passado – onde ela obteve 70% dos votos. Há, portanto, grandes chances de que o efeito Orloff se repita.

Mas muitos eleitores de Dilma, mais à esquerda, gostariam que ela se mirasse ainda mais no exemplo de Cristina. Além de punir generais e torturadores, a presidente argentina avançou mais em outros pontos, como na agenda da democratização dos meios de comunicação com a sua Ley de Medios. Uma lei que impede a concentração da propriedade da mídia nas mãos de poucas famílias, o que abriu uma guerra com o grupo Clarín. Aqui, embora um projeto nesses moldes tenha sido elaborado pelo ex-ministro Franklin Martins, ele foi engavetado por Paulo Bernardo.

 
De todo modo, a agenda argentina aos poucos se impõe no continente. Foi Cristina quem, hoje, em Mendoza, anunciou o ingresso da Venezuela no Mercosul. E partiram também da chancelaria argentina as posições mais duras em relação ao evento ocorrido no Paraguai na semana passada. Sem meias palavras, Cristina tratou como “golpe” a deposição de Fernando Lugo.

À sua maneira, mais discreta, Dilma tem parecido concordar com as posições argentinas. O Brasil é o gigante regional, mas os dois países hoje falam a mesma língua. E Cristina fala mais.Brasil 247



 

Nave espacial com a primeira astronauta chinesa retorna à Terra

 

Liu Yang acena ao retornar de missão espacial

Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang aterrissaram em boas condições, segundo equipe médica

EFE - iG

A nave espacial chinesa Shenzhou IX, lançada ao espaço no último dia 16, retornou nesta sexta-feira à Terra após completar com sucesso o primeiro acoplamento espacial manual realizado pela China, informou a agência de notícias "Xinhua".

A nave aterrissou por volta das 10h locais (23h de Brasília) no condado de Siziwang, ao norte da região autônoma da Mongólia Interior (norte da China). Após 13 dias de missão, os astronautas Jing Haipeng, Liu Wang e Liu Yang, esta última a primeira mulher chinesa a viajar ao espaço, voltaram para casa em "boas condições", segundo indicou a equipe médica que os atendeu após a aterrissagem.
Os astronautas foram recebidos com uma breve cerimônia, após adaptarem-se à gravidade da Terra e saírem da nave, uma hora depois da aterrissagem. A tripulação do Shenzhou IX entrará para a história da China por completar com sucesso a quarta missão tripulada produzida pelo país asiático e conseguir realizar o primeiro acoplamento manual entre uma nave chinesa e o módulo espacial Tiangong I, embrião da futura base espacial do gigante asiático.
"Esta conquista teve um significado muito importante para a corrida espacial chinesa", destacou o primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, no Centro de Controle Aeroespacial de Pequim. A China, o terceiro país a levar astronautas ao espaço, quer demonstrar com seu programa espacial que está capacitada tecnologicamente para trabalhar em bases permanentes no cosmos, em resposta à reserva de países como os Estados Unidos quanto à sua participação na Estação Espacial Internacional (ISS). O país asiático espera instalar seu primeiro laboratório no espaço em 2016 e dispor de uma base permanente até o final desta década. 

*esquerdopata

PTB ainda não sabe para quem se vender, nem o preço

 Bonito penteado 
Exigência de vice inviabiliza aliança do PTB com Serra
CATIA SEABRA

O presidente estadual do PTB, Campos Machado, exigiu na tarde desta quinta-feira (28) a vice da chapa de José Serra como condição para costura de uma aliança na corrida municipal. Numa reunião com emissários do candidato do PSDB, Machado condicionou a acordo a uma coligação para a Câmara de Vereadores.
Participantes do encontro, o senador Aloysio Nunes Ferreira, e o deputado Vaz de Lima, afirmaram que a indicação do vice dependeria do aval do prefeito de São Paulo, José Serra.
Na reunião, realizada na tarde desta quinta-feira, Machado admitiu que o partido conversa com Celso Russomanno, segundo colocado na disputa municipal.
Mas contou que o presidente nacional do PTB, Roberto Jefferson, discute diretamente com o vice-presidente da República, Michel Temer, um acordo com Gabriel Chalita, do PMDB.

Mensalão do DEM desviou R$ 110 milhões; Arruda ficou com 40%

De acordo com a denúncia, ex-governador José Roberto Arruda
ficaria com 40% do valor arrecadado no esquema
Portal Terra

A denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, contra 37 suspeitos de envolvimento no escândalo que ficou conhecido como mensalão do DEM informa que o valor desviado pelo esquema, entre 2005 e 2010, seria de R$ 110 milhões. Entre os acusados da ação, divulgada nesta sexta-feira, estão o ex-governador do Distrito Federal José Roberto Arruda e o ex-vice-governador Paulo Octavio, além de secretários de governo, deputados distritais e membros do Tribunal de Contas do DF.
O montante teria sido pago a título de reconhecimento de dívidas por prestação de serviços em favor das empresas beneficiadas pelo esquema e viria de contratos que totalizaram R$ 712 milhões. Segundo a denúncia, por meio de Durval Barbosa, Arruda cobrava entre 7% a 10% do total líquido pago pelo governo às empresas - dentre as quais a Linknet, Adler e Call Tecnologia -, o que equivale à proporção entre os R$ 110 milhões e os R$ 712 milhões.
Para a Procuradoria, 40% do valor solicitado e arrecadado pela quadrilha era destinado ao ex-governador, 30% a Paulo Octávio e 20% ao secretário da pasta que reconhecia a dívida. Os 10% restantes ficariam à disposição de Arruda "para ser destinado à corrupção de parlamentares e representantes de partidos políticos".
"Em contrapartida, esse referido grupo de empresários logrou êxito em manter relacionamento comercial com o governo do Distrito Federal, recebendo altos valores", diz o texto.
A denúncia afirma ainda que Arruda seria o "líder máximo" de uma "poderosa quadrilha". O grupo, segundo o texto, "implantou um sofisticado estratagema de corrupção e de desvio de recursos públicos" dentro do governo do Distrito Federal, "com a finalidade de cometer crimes para financiar suas atividades ilícitas, conquistar e manter o poder político e enriquecer seus membros e aliados".
O mensalão do DEM
O chamado mensalão do DEM, cujos vídeos foram divulgados no final de 2009, é resultado das investigações da operação Caixa de Pandora, da Polícia Federal. O esquema de desvio de recursos públicos envolvia empresas de tecnologia para o pagamento de propina a deputados da base aliada.
O então governador José Roberto Arruda (sem partido, ex-DEM) aparece em um dos vídeos recebendo maços de dinheiro. As imagens foram gravadas pelo ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, que, na condição de réu em 37 processos, denunciou o esquema por conta da delação premiada. Em sua defesa, Arruda afirmou que os recursos recebidos durante a campanha foram "regularmente registrados e contabilizados". Em meio ao escândalo, ele deixou o Democratas.
As investigações da Operação Caixa de Pandora apontam indícios de que Arruda, assessores, deputados e empresários podem ter cometido os crimes de formação de quadrilha, peculato, corrupção passiva e ativa, fraude em licitação, crime eleitoral e crime tributário.
Acusado de tentar subornar o jornalista Edmilson Edson dos Santos, o Sombra, testemunha do caso, Arruda foi preso preventivamente em fevereiro de 2010, por determinação do Superior Tribunal de Justiça, que ainda o afastou do cargo de governador. Ele ficou preso por dois meses e, neste período, teve o mandato cassado por desfiliação partidária.



*esquerdopata

Já pensou? MPF indicia vice de Cerra num mensalão



Qual o partido que sempre apoiou o PSDB, o Serra? Essa é fácil:  o rabo do PSDB,  o  DEM.  Na eleição de 2010  o candidato a vice do Serra  seria o Arruda, "vote em um careca e leve  dois". Mas ele foi pego com a mão grande na  ladroagem e foi para a cadeia. Quem  seria o Ministro da Justiça  do governo  Serra, e possivelmente  ministro do STF,  como queria o Carlos Cachoeira?  Essa também é fácil: Demóstenes Torres. Se, por uma imensa desgraça, Serra tivesse sido eleito, o Cachoeira estaria  livre, a corrupção e a contravenção  estariam a milhões por segundo.  Já imaginaram Demóstenes Torres  Ministro  da Justiça ou Ministro do STF?  Quem sabe o  Carlos  Cachoeira também não seria um  ministro  do governo Serra, junto com deputado Leréia, do PSDB, amigão do contraventor, chantagista e corruptor  Cachoeira?  Se o Serra, por uma imensa desgraça, tivesse sido eleito, a CPI do Cachoeira não existiria e o Marconi Perillo não estaria prestes a se cassado por sua ligações com o contraventor Carlos Cachoeira, por recebimento de caixa 2 da contravenção. Graças a Deus, graças ao Lula, graças à presidenta Dilma,  o Serra não foi eleito. Sem falar que, com a crise econômica europeia,  o Brasil  já teria ido para o buraco se o Serra, por uma imensa desgraça, fosse o presidente. Está vendo do que o Brasil se livrou? Espero que Sampa  tenha  consciência  e não eleja  Serra prefeito.
Jussara Seixas

Alemão naturalizado brasileiro é eleito presidente do STJ

O ministro Felix Fischer, 64 anos, foi eleito nesta quinta-feira presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para o biênio 2012-2014. Ele também presidirá o Conselho da Justiça Federal (CJF), que faz a supervisão administrativa e orçamentária da Justiça Federal de primeira e segunda instâncias. A posse de Fischer será no segundo semestre. Na mesma sessão, o ministro Gilson Dipp, 67 anos, foi escolhido para ocupar a vice-presidência da Corte.

Natural de Hamburgo, na Alemanha, e naturalizado brasileiro, o ministro Felix Fischer formou-se bacharel em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, e em Direito pela Universidade do Estado da Guanabara (atual Universidade do Estado do Rio de Janeiro). Em sua trajetória profissional, ocupou, entre outras funções, a de procurador de Justiça do Ministério Público do Paraná e também a de ministro e corregedor do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Foi, ainda, diretor da Escola Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados (Enfam) e presidente da Comissão de Jurisprudência do STJ.

Ministro do STJ desde 1998, Dipp foi coordenador-geral do Conselho da Justiça Federal (2007) e corregedor nacional de Justiça (2008-2010). Atualmente, integra também o TSE, é vice-diretor da Enfam e coordenador da Comissão da Verdade, instalada pela Presidência da República. Além disso, foi presidente da comissão de juristas que elaborou o anteprojeto do novo Código Penal.
*Brasilmostraatuacara

Charge do Dia





PCC ocupa a Chuíça (*).
Intervenção Federal, já !

É ou não é o caso de uma intervenção federal ?


Saiu no Estadão:

Em 11 dias de junho, SP registra 53% mais homicídio que o mês todo de 2011

Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo

Bruno Paes Manso e William Cardoso
O Estado de S. Paulo

SÃO PAULO – Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram na capital. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 28, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado.

Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo. O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado.


Saiu no Agora (o único jornal que presta, em São Paulo), na pág. A6:

Grande SP vive explosão de mortes após ataques a PMs.

Comparação entre quinzenas aponta alta de 142% dos casos após primeira morte de PM, dia 13.

Ônibus é incendiado depois de morte de jovem em Capão Redondo.


Clique aqui para ler “PCC assume a madrugada Chuíça (*). O resto vem depois”.

Aqui para ler “O depoimento dramático de um morador da Chuíça”.

E aqui para ler “PCC fecha o comércio e tira ônibus da rua. Viva a Chuíça (*) !”.
Navalha
É ou não é o caso de uma intervenção federal na donataria que os tucanos governam há 18 anos ?
A pergunta se dirige ao paulista e Ministro (?) da Justiça (?), o Zé – clique aqui para ver por que o amogos do Daniel Dantas o chamam carinhosamente de Zé – Cardozo.
E o Cerra, aquele cujo vice foi em cana e nela pode continuar, e o Cerra acha que vai ser prefeito.
Quando é que os jornais (?) do Ali Kamel vão cobrir a endêmica criminalidade da Chuíça ?




Paulo Henrique Amorim

Homicídios em São Paulo disparam na capital: 127 mortes em junho

Para o governador Geraldo Alckmin (PSDB), são fatos "isolados". Enquanto o PCC atacava, secretário de Segurança de Alckmin torcia pelo Corinthians na Argentina -

Uma onda de homicídios passou a assustar os moradores das periferias da capital paulista nos últimos 11 dias, período em que os ataques contra policiais militares e os incêndios a ônibus se intensificaram. Entre a meia-noite do dia 17 e as 23h59 de quinta-feira, 127 pessoas morreram assassinadas em São Paulo. O total é 53% maior do que o total de homicídios nos 30 dias de junho no ano passado. Os dados são do Sistema de Informações Criminais (Infocrim) da Secretaria da Segurança Pública.

O crescimento da violência começou a se acelerar depois da onda de assassinatos que já matou seis policiais em São Paulo. A primeira execução ocorreu no dia 12, com a morte do soldado Valdir Inocêncio dos Santos, de 39 anos. Entre os dias 17 e 23, mais cinco policiais morreram.

A comparação entre a proporção dos dados de homicídios na capital e no Estado revelam que o problema se concentra no município de São Paulo. Conforme dados do Infocrim, os 127 homicídios dos últimos 11 dias na capital representam 73% dos 174 assassinatos no Estado. Em junho do ano passado, os homicídios da cidade representaram 27% desse total. "É uma situação alarmante e mostra a fragilidade da redução da violência. A cidade parece estar novamente diante de um ciclo de vinganças. Trata-se de uma visão de guerra", afirma o antropólogo Paulo Malvasi, autor de uma tese de doutorado sobre o mercado de drogas na cidade.

O Capão Redondo, na zona sul, foi o bairro que concentrou a maior quantidade de homicídios nos últimos dez dias. Entre a 0 hora do dia 17 e as 23h59 do dia 28, morreram 21 pessoas na área do 47.º DP. Em junho de 2011, morreram 38 pessoas no bairro. A situação também foi violenta na região central. No 1° DP, na região Sé, foram assassinadas 12 pessoas nos últimos dez dias. Em junho do ano passado, não houve nenhum assassinato na região. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
*osamigosdopresidentelula

O bom consumidor

Quem é o fundamentalista?

 Bourdoukan

Definitivamente a mídia continua tratando seus leitores como idiotas.
Insiste em criar slogans usurpadores para catequizar os incautos.
De um lado temos o Ocidente Cristão “tolerante e democrático”.
De outro o Oriente muçulmano “intolerante e fundamentalista”.
O Ocidente é representado por Estados Unidos e Europa.
O Oriente por Iraque, Líbia e Afeganistão ( não por coincidência nações invadidas, ocupadas e saqueadas”).
E a estes três últimos querem acrescentar a Síria e Iran e em quem mais eles estiverem cobiçando.
Enfim, de um lado temos os “tolerantes cristãos” e de outro os “fundamentalistas muçulmanos”.
Mas espera aí.
O Iraque de Saddam Hussein tinha como vice-presidente um cristão.
Em que país cristão há algum vice-presidente muçulmano?
No Afeganistão dos Talibãs havia uma Mesquita de Maria.
Alguém conhece alguma igreja ou templo no Ocidente democrático de nome Muhamad?
Isso, claro, para ficar na superfície do texto.
Alguém pode dizer quando o Iraque, a Líbia, o Afeganistão, a Síria ou Iran invadiram o Ocidente Cristão?
Não preciso perguntar quantas vezes o Ocidente cristão invadiu aqueles países.
Qualquer leitor minimamente ilustrado sabe que o Ocidente Cristão fez e ( e continua fazendo) de sua razão a invasão, ocupação e saque de nações.
E não precisa ir longe.
A nossa maltratada America é um excelente exemplo.
Claro também que posso citar a África e a Ásia.
Agora falemos de Israel que, segundo seus psicopatas dirigentes, estaria ameaçado pelo muçulmano Iran.
Porque um dirigente iraniano “teria ameaçado os judeus de extinção”.
O interessante é que no Iran vivem mais de 35 mil judeus que vivem de acordo com os preceitos da religião judaica.
E jamais foram perseguidos ou maltratados.
Mas falemos de Israel, lamentavelmente, um posto militar euro-ocidental a serviço dos Estados Unidos.
Como os “judeus” foram parar ali?
Fugindo dos cristãos ocidentais.
Que jamais cessaram de persegui-los.
Basta consultar menos a mídia e mais a História para verificar essa verdade.
Foram os ocidentais cristãos que perseguiram e maltrataram os judeus durante séculos.
Ao contrario dos muçulmanos, que sempre os abrigaram.
A lista é longa, longuíssima, mas esse é um simples blog e não uma defesa de tese.
Mas se você tiver algum tempo consulte a História e veja como Ocidente Cristão manipula vergonhosamente os fatos.
E veja quem é o fundamentalista.
E como a mídia trata os seus leitores como idiotas.
Depende apenas de você.
E abaixo você ouve Moshe Habusha, acompanhado por Ariel Cohen, cantando em árabe Ya Jarat Al Wadi, do egípcio Mohamad Abel-Wahab. Ressalte-se que Moshe possui um conjunto musical especializado em canções clássicas árabes. Muitas delas ele verteu para o hebraico. Eu o considero um dos melhores interpretes de musica árabe em todo o Oriente Médio.

*GilsonSampaio

sexta-feira, junho 29, 2012

Física Quântica e Espiritualidade - Laércio B. Fonseca

A presidenta da Argentina, Cristina Kirchner, anunciou que a Venezuela vai se integrar ao Mercoul a partir do próximo mês de julho em um ato no Brasil, na cidade do Rio de Janeiro. Além disso, os presidentes reunidos na Cúpula do Mercosul decidiram suspender temporariamente o Paraguai do bloco até que novas eleições sejam realizadas nesse país e reconhecer o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva como cidadão ilustre do Mercosul. teleSUR


Na Cúpula do Mercosul, Dilma reafirma compromisso do bloco com a democracia

Presidenta Dilma Rousseff durante ato de transmissão da Presidência Pro Tempore do Mercosul, em Mendoza, na Argentina. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
A presidenta Dilma Rousseff afirmou hoje (29), em Mendoza, na Argentina, ao assumir a presidência pro tempore do Mercosul, que entre os esforços de sua gestão à frente do bloco estará o de assegurar que, após o impeachment do presidente Fernando Lugo na semana passada, as próximas eleições no Paraguai sejam democráticas, livres e justas. A Cúpula de Chefes de Estado do Mercosul decidiu nesta sexta-feira suspender o Paraguai até abril de 2013, quando ocorrem as eleições presidenciais naquele país.
“Nós temos, na constituição do Mercosul, um compromisso democrático fundamental, que é aquele que prima por respeitar os princípios do direito de defesa, é aquele que prima por rejeitar ritos sumários e zelar para que a manifestação dos legítimos interesses dos povos dos nossos países sejam assegurados. Por isso, temos de fazer os nossos melhores esforços para que as eleições de abril próximo, no Paraguai, sejam democráticas, livres e justas”, disse a presidenta.
Dilma reafirmou o compromisso do Mercosul com a democracia e convidou mais países a se unirem ao bloco. Ela anunciou ainda que em 31 de julho a Venezuela passará a ser integrante do Mercosul.
“Queria dizer que a nossa posição em relação ao que aconteceu no Paraguai é uma posição que mostra a sobriedade desta região. Nós somos uma região que há 140 anos vive sem guerras. Nós somos uma região pacífica, uma região sem conflitos étnicos e sem perseguições religiosas. Nós somos uma região que fez todos os seus organismos baseados num compromisso fundamental com a democracia, e o Protocolo de Ushuaia evidencia isso”, afirmou.
*GrupoBeatrice

Brasil em Discussão entrevista João Pedro Stédile


Chávez: Venezuela no Mercosul é uma derrota do imperialismo

Hugo Chávez lamentou ausência do Paraguai no Mercosul, mas exaltou inclusão da Venezuela. Foto: AFP
Hugo Chávez lamentou ausência do Paraguai no Mercosul, mas exaltou inclusão da VenezuelaFoto: AFP


O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, comemorou nesta sexta-feira a incorporação de seu país como membro pleno do Mercosul a partir de julho, destacou seu "impacto geopolítico" e o considerou uma "derrota" do imperialismo e das burguesias.
"É um dia histórico que deve ser comemorado. Terá ressonância geopolítica em primeiro lugar", declarou Chávez em entrevista por telefone ao canal multiestatal Telesur, sediado em Caracas.
Os presidentes do Brasil, Argentina e Uruguai decidiram na cúpula semestral do Mercosul realizada na cidade argentina de Mendoza, sem a presença de representantes do Paraguai, incluir a Venezuela como membro pleno após um processo iniciado em 2006, mas que estava estagnado pela negativa do Congresso paraguaio.
A presidente argentina, Cristina Kirchner, anunciou que a incorporação da Venezuela será concretizada em reunião especial no dia 31 de julho, no Rio de Janeiro.
Chávez considerou esta data como um "dia para a história da integração" e "uma lição de ética", "de política verdadeira para esses enclaves autoritários que ainda restam em várias partes da América Latina e do Caribe".
"Isso é uma derrota para o imperialismo, é uma derrota para essas burguesias lacaias, incluindo a burguesia venezuelana também conectada com aquela burguesia paraguaia que fez todo o possível para impedir o ingresso da Venezuela ao Mercosul", acrescentou. Ele acusou o Congresso paraguaio de ter uma atitude irracional contra a Venezuela e de causar "grande danos" à unidade da América, ao Mercosul e ao próprio Paraguai.
Chávez ressaltou que o impacto da decisão "ser geopolítico, político, econômico, social" e afirmou que a entrada da Venezuela ao bloco sul-americano consolida a maior reserva de petróleo do mundo, assim como a de gás natural e de água. A incorporação venezuelana será possível pela suspensão temporária do Paraguai até a realização de novas eleições, previstas para o próximo ano no país, após o julgamento político que destituiu Fernando Lugo na semana passada.
Chávez destacou a decisão do Mercosul de não lhe aplicar sanções econômicas ao Paraguai. "Considero um gesto muito próprio dos modelos de integração da América do Sul, neste caso do Mercosul", declarou o líder, que defendeu a decisão de que não se faça "nada que vá afetar o povo nobre e heroico do Paraguai".

Alerta Democracia


TEDxSudeste - Viviane Mosé - O valor da mudança

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*Nina

São Paulo, a cidade proibida


[Para ler ao som de Negro Drama, dos Racionais, com o grupo Vesper Vocal: Ouça]

A onda proibitiva em São Paulo começa com José Serra, continua com Geraldo Alckmin e ganha sua personificação mais bizarra com Kassab, que fez do não a marca de seu governo. Algumas poucas proibições poderiam ser justificáveis se não escondessem intenções higienistas nas entrelinhas. Outras são completamente estapafúrdias, como veremos a seguir.

Em São Paulo foi criada a Lei Antifumo, que se alastrou pelo Brasil como um câncer. O argumento de que a fumaça do cigarro alheio em ambientes fechados causaria malefícios à saúde do “fumante passivo” esbarra no direito individual quando regulamenta valores por meio da lei. Por que alguém não tem o direito, por exemplo, de abrir um bar exclusivo para fumantes ou de manter uma área reservada para eles? Em São Paulo é proibido fumar até na calçada, se houver um toldo ou cobertura sobre vossa cabeça.

Anúncios de outdoors foram vetados. A Lei Cidade Limpa é positiva quando objetiva reduzir a poluição visual na capital. O problema é o modelo de implantação desta lei, pois hoje qualquer cidadão está proibido de estender à frente de sua casa uma placa ou faixa com qualquer mensagem, inclusive (e a meu ver principalmente) de protesto contra o descaso do governo. Se alguém quiser protestar contra buracos na rua do bairro terá que pedir autorização da prefeitura. O que será negado, por óbvio, constituindo assim um veto indireto à liberdade de expressão.

Chegou a ser proibida a circulação de motos com mais de uma pessoa. O argumento para vetar o “carona” na garupa é de que este poderia ser um assaltante. Como os assaltos praticados por duplas sobre motos são comuns, decidiu-se proibir duas pessoas de dividirem a mesma moto ao mesmo tempo. A iniciativa lembra aquela piada do marido que pegou a mulher com outro no sofá e, para se livrar do problema, vendeu o sofá. Felizmente a lei foi derrubada: feria o direito de ir e vir assegurado pela Constituição Federal.

Outra envolvendo motos: veículos de duas rodas foram proibidos de circular na Avenida 23 de Maio, sem justificativa plausível. A decisão foi revogada pouco tempo depois porque não tinha consistência.

Também foi proibida a circulação de caminhões nas marginais. Agora, esses veículos precisam usar o Rodoanel da CCR (empresa de amigos de José Serra) e pagar o pedágio, se quiserem trabalhar. Recentemente, caminhões proibidos de circular pela Marginal Pinheiros pararam temporariamente de fornecer combustível para os postos de gasolina de São Paulo, como forma de protesto.

A paranóia com os assaltos fez com que o uso de celular fosse vetado dentro de agências bancárias.

A paranóia com a saúde proibiu médicos de usarem jaleco fora do hospital.

Mas a melhor foi a proibição do ovo mole nos botecos da cidade. Para evitar que o cliente contraia uma intoxicação causada pela salmonela.

Cúmulo da falta do que fazer, o molho à vinagrete foi proibido nas pastelarias. Para não contaminar o pastel com bactérias malvadas.

A paranóia com o silêncio levou à proibição do tradicional pregão nas feiras livres. Os comerciantes não podem mais divulgar suas ofertas em voz alta, como é costume no Brasil desde 1500.

Da mesma forma, cobradores de lotação não podem mais informar o destino do veículo gritando para fora da janela, atitude que facilitava a vida de deficientes visuais e de analfabetos.  

Por incrível que pareça, não são mais permitidas bancas de jornal no centro de São Paulo, pois, segundo a prefeitura, as banquinhas poderiam ser usadas como "fortalezas e esconderijos de assaltantes em fuga".

Proibiu-se o uso de câmeras fotográficas nos terminais de ônibus.

As câmeras estão proibidas também no metrô.

Também proibiram a venda de quentão e vinho quente nas festas juninas das escolas.

Para salvaguardar a saúde de nossos jovens, refrigerantes e frituras foram vetados nas cantinas dos colégios.

Pobres estudantes: matar aula está proibido em São Paulo. Com ordem da prefeitura, PM sai à caça de alunos gazeteiros, que acabam dentro do camburão, como marginais.

Não se pode mais beber cerveja nos estádios de futebol e nem levar bandeiras para torcer pelo seu time.

Recentemente, a paranóia com o meio ambiente proibiu o uso de sacolas plásticas nos supermercados. A lei foi derrubada porque contrariava os direitos do consumidor.

Mais: está proibida a doação de material reciclável para catadores. Isso mesmo: doação!

Os artistas de rua estão proibidos de se manifestar na Avenida Paulista e em outras regiões nobres da cidade. Os que ousam mostrar sua arte em público, dos malabaristas às "estátuas vivas", são violentamente reprimidos pela PM.

A última da onda repressiva é a lei, já aprovada pela assembléia legislativa, que proíbe o consumo de bebida alcoólica em áreas públicas, como bares, calçadas, praças e praias. Se for sancionada pelo governador – e tudo indica que será – ninguém poderá beber sua cervejinha despreocupadamente na rua.

Isso sem falar nas vergonhosas rampas antimendigo instaladas sob os viadutos e pontos estratégicos para impedir que moradores de rua durmam naqueles locais.


Também foi proibida, pelo então governador José Serra, a venda de bananas por dúzia, como sempre foi feito nas feiras. Agora, em todo o Estado, a banana só pode ser vendida por peso. Quem insistir, poderá ter seu comércio multado.


A prefeitura de São Paulo se meteu ainda em uma cruzada contra as bancas de jornais. Isso mesmo: para forçar o fechamento das bancas na Praça da Sé e outros pontos da cidade, Gilberto Kassab está proibindo os donos de vender produtos como guarda-chuvas, chocolates e publicações "atentatórias à moral". Não acreditam? Leiam aqui.  


Kassab também não gosta que pobres socializem em espaços culturais criados por eles. Por isso tem proibido os saraus nas periferias. Um dos mais antigos e tradicionais, o Sarau do Binho, na região do Campo Limpo, foi fechado recentemente, à exemplo de espaços culturais semelhantes no Bixiga e na Brasilândia. Todos tinham uma característica em comum: eram espaços de resistência do movimento hip-hop. 


O trabalhador informal também é tratado como criminoso em São Paulo. Kassab cancelou as permissões de trabalho de todos os camelôs da cidade.


Proibição das mais cruéis é a que pretende proibir a distribuição de comida para moradores de rua. As entidades assistenciais que entregam todas as noites o "sopão" para pessoas que não têm nada na vida, são os alvos preferenciais. Kassab espera, com isso, forçar os mendigos a saírem das ruas e se internarem nos  albergues da prefeitura, que são péssimos e oferecem comida de baixa qualidade. 

O jornalista Rodrigo Martins, da Carta Capital, foi muito feliz quando definiu, em seu artigo Cervejaço contra a caretice: "São Paulo é uma cidade de loucos exatamente pelo fato de negar a seus habitantes o direito à cidade".
*AliceBC
by 
*Brasilescrito
Obrigada, Franco: Venezuela será incorporada ao Mercosul, diz Cristina Kirchner




CARACAS - A Venezuela será incorporada ao Mercosul no dia 31 de julho, anunciou a presidente da Argentina, Cristina Kirchner, durante a conferência do bloco, informou o enviado especial do estadão.com.br a Mendoza, Ariel Palacios. A cerimônia será no Rio de Janeiro. Kirchner também disse que o Paraguai fica suspenso temporariamente até que o país tenha eleições "livres e democráticas".
Nicolás Maduro recebe documentos em reunião - Leo la Valle/Efe
Leo la Valle/Efe
Nicolás Maduro recebe documentos em reunião
O líder da Venezuela, Hugo Chávez, ausente das cúpulas do Mercosul e da Unasul, lamentou em sua conta do Twitter a ausência do Paraguai nos encontros desses blocos. A publicação diz "começa a Cúpula do Mercosul! Lamentamos a ausência do Paraguai por não ter um governo legítimo!".
Participação
Chávez, convalescente de um câncer que lhe foi diagnosticado há pouco mais de um ano, assinalou na terça-feira que estava avaliando participar das cúpulas do Mercosul e da Unasul por seu "peso estratégico", embora tenha dito que não podia confirmar sua presença ao lembrar que no domingo começa a campanha presidencial na Venezuela.
O chanceler venezuelano, Nicolás Maduro, foi o encarregado de representar o país como membro associado na reunião semestral do Mercosul.
Chávez anunciou recentemente a retirada de seu embaixador do Paraguai, assim como a cessação a partir desse momento da provisão de petróleo para esse país em rejeição à destituição de Lugo, após um "julgamento político" que Caracas qualificou de golpe de Estado.
Com Efe
*Mariadapenhaneles 

Lamentável, Gilmar Mendes: Roger Abdelmassih, médico estuprador, lidera lista dos mais procurados em SP



O ex-médico Roger Abdelmassih lidera a lista dos mais procurados da Polícia Civil de São Paulo. Ele foi condenado a 278 anos de prisão por estupro e atentado violento ao pudor de 37 pacientes.
+Mariadapenhaneles

 

A redemocratização


Mahmoud Ahmadineyad felicitó al presidente Chávez. Venezuela e Irán afianzan relación bilateral

Pornografia infantil: Pedófilos caem na rede 


A partir de usuário brasileiro, Operação Dirty Net, da PF, desarticula grupo com conexões em 35 países e faz recorde de prisões em ações do gênero. Em Minas, seis foram detidos 


Guilherme Paranaiba e Paula Sarapu 

Uma das maiores operações já realizadas no país contra a divulgação de pornografia infantil via internet foi deflagrada ontem pela Polícia Federal, que cumpriu 65 mandados, entre ordens de prisão e busca e apreensão, em 25 cidades de 11 estados e no Distrito Federal. O alvo da mobilização – que envolveu também a Interpol e ações no Reino Unido e na Bósnia – foi uma rede mundial, com pelo menos 160 usuários e conexões em 34 países. Em Minas, agentes federais foram atrás de 10 suspeitos de armazenar e compartilhar vídeos e fotos com cenas de pornografia envolvendo adolescentes, crianças e até bebês, em nove cidades. Seis pessoas foram presas e uma está foragida. Em todo o país, o último balanço disponível dava conta de mais 27 prisões, número recorde em ações do gênero: nove em São Paulo, cinco no Rio de Janeiro, cinco no Rio Grande do Sul, três no Paraná, duas no Maranhão, uma no Espírito Santo, uma na Bahia e uma no Ceará, onde foi detido conhecido humorista de rádio, famoso por seu programa de pegadinhas . 

As investigações começaram há mais de seis meses, no Rio Grande do Sul, quando um dos suspeitos, um recepcionista de hotel em Porto Alegre, admitiu a um agente federal infiltrado que havia abusado de um sobrinho e encaminhou ao policial imagens de pornografia infantil. A quebra do sigilo de dados permitiu localizar o computador de origem das imagens e o endereço do usuário. O homem foi preso na Operação Caverna do Dragão e confessou fazer parte da rede internacional. A partir de então, a PF começou a investigar os demais participantes, o que levou à Operação Dirty Net (rede suja, em inglês), deflagrada ontem.

A rede funcionava com um programa de compartilhamento de informações baixado na internet. Apenas no Brasil foram identificadas 63 pessoas, em investigações que ainda levantaram 97 envolvidos em outros  países. Segundo a delegada Diana Calazans, da PF do Rio Grande do Sul, só os integrantes da rede tinham acesso à pornografia . “O material encontrado é repugnante. Como a rede é criptografada, os integrantes tinham sensação de segurança e por isso certamente não tinham receio de compartilhar material pesado”, disse a chefe do inquérito. 

Ainda segundo a delegada, pelo monitoramento da rede feito pelo agente inflitrado a PF descobriu relatos de canibalismo associado a fantasias sexuais e levantou possibilidade de que pais tenham abusados dos filhos e divulgado imagens para o grupo. Com base na identificação dos alvos nacionais, o inquérito principal foi desmembrado. Dos 10 suspeitos identificados em Minas, três já têm prisão preventiva decretada. 

 Segundo o delegado regional de Combate ao Crime Organizado, Jader Lucas, os agentes federais filmaram roupas, pertences, móveis e ambientes das moradias dos acusados para tentar confrontar com os cenários que aparecem nas imagens de abusos. “Vamos descobrir se os acusados produziam o material, se só tinham posse das imagens de crianças praticando sexo ou se transmitiam atos pela internet, o que configura outro crime”, explicou o delegado. 

Cenários Duas prisões preventivas ocorreram em Uberaba, no Triângulo. Segundo o delegado chefe da PF na cidade, Carlos Henrique Cotta Dângelo, os agentes encontraram vídeos e fotos na casa de T.P., de 26 anos, em um computador, um notebook e um pen drive. Em outro endereço, onde mora um casal, além de material pornográfico havia doces, brinquedos e DVDs de desenhos infantis, apesar de não haver crianças na família. G.Z.A., de 32, assumiu ser dono do material e foi preso. Segundo o policial, há possibilidade de que tenha havido crimes como estupro de vulnerável. “Se constatarmos que esses brinquedos aparecem nas gravações ou fotos, teremos como tirar mais conclusões.”

Em Turmalina (Norte de Minas) foi preso I.M., de 22, que trabalha em um provedor de internet da cidade. Os demais detidos no estado moram em Uberlândia (Triângulo) e Abaeté (Central), onde os agentes encontraram imagens de crianças sendo abusadas sexualmente, inclusive bebês. Em Ouro Fino, no Sul de Minas, um servidor público municipal de 50 anos que morava com a mãe foi preso em flagrante.

Um suspeito de Bambuí, na Região Central do estado, conseguiu fugir. Na casa dele, os policiais também encontraram elementos de pornografia infantil. Em Pedro Leopoldo, Itabira e Itajubá foram cumpridos mandados de busca e apreensão, mas, como não foi encontrado material pornográfico, ninguém foi preso. (Colaboraram Luiz Ribeiro e Simone Lima)



Falta estrutura para fiscalizar
Apenas nos primeiros três meses deste ano, a ONG Safernet recebeu 5.268 denúncias de pornografia infantil na internet. Um aumento de 54,9% em relação ao ano passado, quando no mesmo período ocorreram 3.399 episódios. Entre 1999 e 2009, as denúncias repassadas à Polícia Federal geraram 949 inquéritos no país, mas só 138 internautas foram indiciados. Em Minas, nesses 10 anos, foram 64 inquéritos e sete indiciados por crimes relacionados a pornografia infantil.

Diretor-presidente da Safernet, Thiago Tavares, professor de direito da informática e integrante da CPI da Pedofilia entre 2008 e 2010, diz que a internet fez da pornografia infantil um crime de massa. Ele considera a legislação brasileira avançada no combate ao uso da rede para a prática de crimes sexuais contra crianças, mas acredita que a estrutura para investigação ainda é insuficiente. Os provedores, segundo ele, muitas vezes não ajudam no acesso à informação, o que atrapalha as apurações.

“Os inquéritos já começam com dificuldade, porque faltam dados e estrutura policial de dedicação contínua ao combate desse crime. As investigações precisam ser rápidas, porque os vestígios eletrônicos não são preservados pelos provedores e se perdem facilmente na internet”, afirma Thiago. “A estrutura de investigação é insuficiente no Brasil, onde apenas sete estados têm delegacias voltadas para crimes cibernéticos. No restante, os delegados precisam se dividir.”

De acordo com a Safernet, cerca de 700 sites comercializam vídeos e fotografias de crianças em situação de abuso sexual no mundo todo. Os usuários se associam e chegam a pagar entre US$ 49 e US$ 150 por mês para ter acesso ao conteúdo. Nenhum desses sites está hospedado no Brasil. 

“Mas isso não significa dizer que as imagens não sejam produzidas aqui e que não existam organizações criminosas interessadas em lucrar com isso. A lei no Brasil é bastante avançada e atualizou o Estatuto da Criança e do Adolescente, criminalizando condutas como o aliciamento on-line de menores e a posse e divulgação de imagens desse tipo”, explicou o advogado.

No Brasil, de acordo com Thiago, as denúncias vêm de usuários. “Isso sempre existiu. No passado, essas pessoas se inseriam em clubes para troca de imagens por carta. A internet tornou isso muito mais fácil. Com meia dúzia de cliques, é possível encontrar sites com álbuns enormes. Cada foto dessa, no entanto, mostra uma criança que sofreu. Contamos com o usuário comum que navega e se depara com essa barbaridade para denunciar.”



Cerco à exploração
onde denunciar

» www.denuncia.pf.gov.br

» www.denuncie.org.br

» www.disque100.gov.br

É crime

 Posse e armazenamento de conteúdo pornográfico infantil: 1 a 3 anos de prisão

 Produzir imagens e material de pornografia infantil: 4 a 8 anos de reclusão

 Trocar, divulgar e postar fotos e vídeos: 3 a 6 anos de prisão

 Estupro de vulnerável: 8 a 15 anos de prisão

 As penas são cumulativas



Os alvos da Dirty Net

 A operação Dirty Net (rede suja) aconteceu simultaneamente no Brasil e no exterior, com apoio da Interpol. No Brasil, foram expedidos 65 mandados de busca e apreensão e de prisão 

 No Brasil a operação buscou alvos em 11 estados e no Distrito Federal.

 Em Minas havia 10 suspeitos e seis foram presos. Um está foragido. Na casa dos outros três não havia material de pornografia infantil e eles responderão ao inquérito em liberdade. 

 Desde 2006, 20 mil crimes de pornografia infantil foram consumados no Orkut, 
só no Brasil. 

 Denúncias de internautas provocaram a 
retirada de mais de 300 mil imagens de sites 
do mundo todo. 

 Há cerca de 700 sites ativos que comercializam vídeos e fotos de abuso sexual de crianças no mundo, nenhum deles hospedado no Brasil. 

O ranking do abuso

 Entre 1999 e 2009, a Polícia Federal instaurou 949 inquéritos no país, mas só 138 internautas foram indiciados. Confira os estados onde há maior número de investigações

São Paulo – 350 inquéritos/ 33 indiciados 

Rio de Janeiro – 88 inquéritos/8 indiciados 

Rio Grande do Sul – 76 inquéritos/ 23 indiciados

Minas Gerais – 64 inquéritos/ 7 indiciados 

Paraná – 63 inquéritos/ 14 indiciados 

Fontes: Polícia Federal/ONG Safernet
*Mariadapenhaneles