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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, junho 30, 2012

Já pensou? MPF indicia vice de Cerra num mensalão



Qual o partido que sempre apoiou o PSDB, o Serra? Essa é fácil:  o rabo do PSDB,  o  DEM.  Na eleição de 2010  o candidato a vice do Serra  seria o Arruda, "vote em um careca e leve  dois". Mas ele foi pego com a mão grande na  ladroagem e foi para a cadeia. Quem  seria o Ministro da Justiça  do governo  Serra, e possivelmente  ministro do STF,  como queria o Carlos Cachoeira?  Essa também é fácil: Demóstenes Torres. Se, por uma imensa desgraça, Serra tivesse sido eleito, o Cachoeira estaria  livre, a corrupção e a contravenção  estariam a milhões por segundo.  Já imaginaram Demóstenes Torres  Ministro  da Justiça ou Ministro do STF?  Quem sabe o  Carlos  Cachoeira também não seria um  ministro  do governo Serra, junto com deputado Leréia, do PSDB, amigão do contraventor, chantagista e corruptor  Cachoeira?  Se o Serra, por uma imensa desgraça, tivesse sido eleito, a CPI do Cachoeira não existiria e o Marconi Perillo não estaria prestes a se cassado por sua ligações com o contraventor Carlos Cachoeira, por recebimento de caixa 2 da contravenção. Graças a Deus, graças ao Lula, graças à presidenta Dilma,  o Serra não foi eleito. Sem falar que, com a crise econômica europeia,  o Brasil  já teria ido para o buraco se o Serra, por uma imensa desgraça, fosse o presidente. Está vendo do que o Brasil se livrou? Espero que Sampa  tenha  consciência  e não eleja  Serra prefeito.
Jussara Seixas

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