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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 28, 2012

Parceria Rússia-China: uma nova guerra fria para equilibrar o mundo?

Via HispanTV
Rusia suministrará sistema de misiles antiaéreos S-400 a China
Rusia planea administrar a China sistemas de misiles antiaéreos S-400 Triumf, a partir de 2017.
De acuerdo con una fuente del sector militar ruso, los chinos serán los primeros extranjeros que probarán este nuevo sistema. Además, ha agregado que antes de iniciar su exportación a otros países, programada para 2017, el Ejército ruso va a utilizarlo.
El sistema antiaéreo S-400 Triumf puede alcanzar hasta 400 km y llegar a una altura de hasta 30 km y es capaz de derribar toda clase de objetivos aéreos (aviones tripulados y no tripulados, misiles crucero, balísticos, tácticos y táctico-operativos, blancos hipersónicos, etc.).
Actualmente, dos unidades del Ejército ruso, instaladas en las afueras de Moscú, la capital rusa, usan este sistema. El tercer regimiento será desplazado a la Flota rusa del Báltico.
En comparación con el anterior sistema S-300, esta nueva arma aventaja en alcance, versatilidad y rendimiento a su antecesora. 
*GilsonSampaio

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