Ateus vão pedir ao MPE medidas contra lei do pai-nosso no Paraná
Estado laico vale para
todos, diz Sottomaior
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Daniel Sottomaior (foto), presidente de associação, disse que a lei que impõe a oração nessa cidade é inconstitucional porque viola a liberdade de consciência e crença. "As regras do Estado laico têm de ser para todos, e não para a maioria", disse.
Sottomaior afirmou que no caso de Ilhéus (BA) a atuação do Ministério Público, a pedido da Atea, conseguiu suspender a lei que tinha sido aprovada para as escolas públicas.
"Se nada for feito em Apucarana, vamos pensar em um plano B", disse.
Na segunda-feira (25), a Câmara Municipal aprovou por unanimidade em primeira votação o projeto de lei do vereador evangélico José Airton Araújo (PR), o Deco, que institui a obrigatoriedade da oração no sistema educacional.
O vereador acredita que, com o pai-nosso, haverá redução da violência nas escolas. “Hoje a gente vê alunos respondendo e, em alguns casos, até ameaçando professores e os colegas de classe”, disse. “Acho o projeto muito importante para o município."
Para entrar em vigor, o projeto de lei tem de ser aprovado em segunda discussão e em seguida sancionado pelo prefeito João Carlos de Oliveira (PMDB).
A Atea está pedindo aos visitantes de sua página no Facebook que protestem contra a lei do pai-nosso enviado e-mails ou telefonando para vereadores ou para o Ministério Público do Paraná.
Lei impõe pai-nosso nas escolas públicas e privadas de Apucarana.
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Paulopes
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