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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, junho 28, 2012

China ofrece libre comercio al Mercosur. Para el bloque, es un “desafío” y al mismo tiempo una “oportunidad histórica”


 

Via Russia Today
 Daniel Garcia
El Gobierno de China se mostró interesado en un posible tratado de libre comercio con los países del Mercosur. En una videoconferencia desde Buenos Aires, donde el primer ministro del país asiático, Wen Jiabao, se encontraba en un viaje oficial, propuso a los líderes del bloque regional estudiar si es factible la creación de tal área.
Se espera que los presidentes de Argentina, Brasil, Uruguay y Venezuela (que está en el proceso de adhesión en el organismo sudamericano) debatan el tema en la próxima cumbre semestral el viernes. No obstante, los líderes asistentes a la videoconferencia — Cristina Fernández de Kirchner, Dilma Rousseff y José Mujica— ofrecieron sus primeros comentarios al respecto durante el mismo evento.
Para Mujica, es un “desafío” que no hay que disimular, puesto que “pone una especie de norte porque todos sabemos lo que significa China”. A su vez, Cristina Fernández de Kirchner calificó la proposición como una “oportunidad histórica” para la unión subregional.
Los representantes de Paraguay quedaron excluidos de la discusión por haber suspendido el organismo el derecho de Asunción a participar en las reuniones del bloque tras la destitución del presidente Fernando Lugo.
El beneplácito de los mandatarios del Mercosur, a juicio de Wen Jiabao, podría expresarse en una declaración conjunta sobre el fortalecimiento de las relaciones mutuas. El político chino revalidó su propuesta con los planes de duplicar para el año 2016 el volumen del intercambio comercial respecto a los niveles registrados el año pasado, cuando las importaciones de los países del bloque alcanzaron los 48.500 millones de dólares. Mientras, la exportación de las mercancías del Mercosur a China equivalía en 2011 a 51.000 millones de dólares, convirtiendo al país de Oriente en el segundo socio comercial del bloque.
*GilsonSampaio

Mercosul suspende o Paraguai até realização das eleições presidenciais

Suspensão é inédita em 21 anos de história do bloco e deve ser anunciada nesta sexta-feira
Ariel Palacios, enviado especial do Estadão à Mendoza

Os chanceleres do Brasil, Argentina e Uruguai decidiram nesta quinta-feira suspender o Paraguai das reuniões e decisões do Mercosul até a realização de eleições presidenciais em abril do ano que vem. Fontes diplomáticas afirmaram ao Estado que esta suspensão - inédita nestes 21 anos de História do Mercosul - será confirmada nesta sexta-feira na reunião de presidentes do bloco do cone sul na cidade argentina de Mendoza.
O chanceler da Venezuela, Nicolás Maduro, participou da reunião realizada pelos ministros Antonio Patriota, do Brasil; Luis Almagro, do Uruguai, e o argentino Hector Timerman.
A presença da Venezuela na reunião tem motivos de sobra, já que o país caribenho pede desde 2006 a entrada no Mercosul como membro pleno. O ingresso venezuelano no bloco havia sido aprovado nos últimos anos pelos parlamentos do Brasil, Uruguai e Argentina. No entanto, o pedido de ingresso estava travado no senado paraguaio. Mas, com o Paraguai suspenso, surge a possibilidade de entrada da Venezuela no bloco.
A suspensão temporária do Paraguai havia sido anunciada no domingo à noite em um comunicado da chancelaria argentina, em nome do Mercosul. O motivo da suspensão foi o rápido e controvertido processo de impeachment de Fernando Lugo. Os governos do Mercosul consideraram que o vice de Lugo, Federico Franco, o novo presidente paraguaio, era o responsável pela interrupção da ordem democrática em seu país.
"Esta é uma forma de combater os ‘neo-golpes’ que os setores conservadores querem aplicar nos governos da região, afirmou ao Estado um diplomata argentina engajado no kirchnerismo. Na reunião de chanceleres hoje, o Mercosul definiu um prazo para esta suspensão.

*esquerdopata

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