Biblioteca do IFC expõe Bíblia com destaque. Que Estado laico é este?
Bíblia ocupa um lugar que deveria ser da Constituição |
Toda biblioteca precisa oferecer aos seus frequentadores, evidentemente,
pelo menos um exemplar da Bíblia, assim como do Corão, do Torah e dos
livros fundamentais das diversas religiões. Trata-se, ali, de livros de
objeto de estudos, como tantos outros.
Mas a Biblioteca do IFC (Instituto Federal Catarinense), campus de Concórdia, dá tratamento privilegiado à Bíblia, reservando uma mesa só para ela, a exemplo do que ocorre em igrejas.
O responsável pela biblioteca deve achar a Bíblia mais importante do que outros livros, sem se dar conta de que o local não se destina à oração.
O IFC é uma instituição pública, federal, mantida, portanto, com o dinheiro de todos os brasileiros — crentes de variados credos (incluindo as não cristãs) e descrentes.
Por isso é a Constituição brasileira que deveria estar naquela mesinha, de modo que os frequentadores e o responsável pela biblioteca tomem conhecimento, entre outros, do artigo 19, o da laicidade do Estado brasileiro.
Assembleia de Mato Grosso tem foto de papa. Que Estado laico é este?
agosto de 2012
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz26lVJdXnu
*Paulopes
Aviltar ícone religioso faz parte da democracia, diz cientista político
Para Novaes, descrente não pode ser obrigado a respeitar símbolo religioso |
Essa é a opinião de Carlos Novaes (foto), cientista político e comentarista do jornal da TV Cultura de São Paulo. Ele falou na sexta-feira (14) sobre esse assunto a propósito das reações em países de cultura islâmica ao polêmico filme americano Innocence of Muslims ("A Inocência dos Muçulmanos"), que mostra Maomé como mulherengo e violentador de crianças.
Para Novaes, o filme é uma provocação infantil que já causou várias mortes, mas ele deve ser combatido e repudiado na esfera da opinião pública, porque se trata de uma manifestação do pensamento que não pode ser cerceada. "Estabelecer uma punição para isso é um absurdo.”
Pastor chutou santa em 1995 |
Para o cientista político, o que Helder fez foi um infantilidade, mas,
disse, uma “sociedade que não pode tolerar que se chute uma santa é uma
sociedade comprometida do ponto de vista da democracia”.
“Os símbolos religiosos só são sacramentais para quem acredita naquilo”, afirmou. E ninguém, acrescentou, deve ser penalizado por isso.
“Os símbolos religiosos só são sacramentais para quem acredita naquilo”, afirmou. E ninguém, acrescentou, deve ser penalizado por isso.
"Símbolos religiosos só são
sacramentais para o crente"
Leia mais em http://www.paulopes.com.br/#ixzz26lVVJuez
Paulopes
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