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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, dezembro 12, 2012

Fim da exploração de Dromedários em Natal-RN • End the exploitation of animals in Natal, Brazil

Esta petição está esperando pela aprovação da Comunidade da Avaaz.
Fim da exploração de Dromedários em Natal-RN • End the exploitation of animals in Natal, Brazil
10,000
9,647
9,647 assinaturas coletadas. Nos ajude a chegar a 10,000

Por que isto é importante

A sua assinatura será impressa e entrará na bagagem para Natal.
Tentaremos entregar as assinaturas em mãos para:

Rosalba Ciarlini
Governadora do Estado do Rio Grande do Norte

Antônio Gilberto de Oliveira Jales
Secretário de Estado do Meio Ambiente

Renato Fernandes
Secretário de Estado do Turismo

Promotoria do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Norte
Paulo Eduardo da Costa Freire
Prefeito de Natal

Quando for ao Rio Grande do Norte, não ande nos dromedários

A empresa Dromedunas, do francês Philippe Landrye e sua esposa Cleide Batista, explora dromedários para o turismo há mais de 10 anos na praia de Genipabu, a 20km de Natal. No ano 2000, cerca de 10 animais foram trazidos das Ilhas Canárias, território espanhol próximo à África, com investimento inicial de R$ 150 mil. Desde então, a empresa investiu parte dos lucros obtidos com a exploração dos dromedários em reprodução. Hoje, são 19 animais que rendem, em média, R$ 50 mil por mês à empresa, segundo matéria do Estadão.

Os dromedários passam quase 12 horas por dia (das 7h30 até o pôr do sol) carregando turistas que vibram pelo passeio peculiar, sem notar exatamente no que estão colocando seu dinheiro. Quando não estão com turistas nas costas, os animais se espalham na areia quente para descansar. O tempo inteiro, eles ficam com uma espécie de tela no focinho e fazem um constante ruído que dá a entender que o acessório que evita que eles mordam os passageiros ou comam coisas do chão não é cômodo.

Em 2011, a Dromedunas foi parar na justiça, que a acusa de manter o estábulo dos animais em área de proteção ambiental.

Visite o Rio Grande do Norte, mas não fomente a exploração de animais

O Rio Grande do Norte é um dos Estados mais bonitos do Brasil e certamente merece se ver livre da exploração de animais para o turismo. Apoie o eco-turismo livre de exploração animal não deixando seu dinheiro na Dromedunas ou qualquer outra organização que explore animais.

*avaaz.org

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