*opera mundi (nina)
Nicolás Maduro não só nessa situação deve concluir como manda a Constituição o período, mas minha opinião firme, plena como a lua cheia, irrevogável absoluta, total, é que nesse cenário que obrigaria a convocar eleições presidenciais vocês elejam Nicolás Maduro como presidente”, disse Chávez em cadeia nacional.
O presidente disse que o vice-presidente e há mais de seis anos chanceler da Venezuela “é um dos lideres jovens de maior capacidade para continuar (…) com sua mão firme, com seu olhar, com seu coração de homem do povo”. O presidente venezuelano acrescentou que assim poderá continuar “comandando junto ao povo sempre e subordinado aos interesses do povo os destinos desta pátria”.
O presidente disse que o vice-presidente e há mais de seis anos chanceler da Venezuela “é um dos lideres jovens de maior capacidade para continuar (…) com sua mão firme, com seu olhar, com seu coração de homem do povo”. O presidente venezuelano acrescentou que assim poderá continuar “comandando junto ao povo sempre e subordinado aos interesses do povo os destinos desta pátria”.
Prensa Miraflores/Divulgação
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao lado de seu vice-presidente, Nicolás Maduro, fala à nação em cadeia nacional
Segundo Chávez, a nova intervenção deverá ser realizada "nos próximos dias". O presidente admitiu que toda operação "apresenta riscos" e lamentou o retorno do câncer. “Dá-me muita dor na verdade que esta situação cause dor, cause angústia a milhões de vocês”, afirmou. “Aconteça o que acontecer vamos continuar tendo pátria”, disse e pediu aos “patriotas” da Venezuela: “Unidade, unidade, unidade”.
O pronunciamento acontece às vésperas das eleições regionais na Venezuela, marcadas para 16 de dezembro. Em outubro passado, o líder bolivariano foi releeito para um novo mandato de seis anos, com uma vantagem de dez pontos percentuais sobre Henrique Capriles.
O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, ao lado de seu vice-presidente, Nicolás Maduro, fala à nação em cadeia nacional
Segundo Chávez, a nova intervenção deverá ser realizada "nos próximos dias". O presidente admitiu que toda operação "apresenta riscos" e lamentou o retorno do câncer. “Dá-me muita dor na verdade que esta situação cause dor, cause angústia a milhões de vocês”, afirmou. “Aconteça o que acontecer vamos continuar tendo pátria”, disse e pediu aos “patriotas” da Venezuela: “Unidade, unidade, unidade”.
O pronunciamento acontece às vésperas das eleições regionais na Venezuela, marcadas para 16 de dezembro. Em outubro passado, o líder bolivariano foi releeito para um novo mandato de seis anos, com uma vantagem de dez pontos percentuais sobre Henrique Capriles.
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Desde o aparecimento do câncer, na região pélvica, diversos nomes tinham sido cogitados para a sucessão do presidente. O de Maduro era um dos principais, ao lado do de Elias Jaua, ex-vice-presidente e atualmente candidato ao governo do Estado de Miranda e o de Diosdado Cabello, presidente da Assembleia Nacional da Venezuela.
Nascido em 23 de novembro de 1962 em Caracas, Maduro é ex-militante da Liga Socialista e trabalhou desde jovem como condutor de trens no Metrô de Caracas, onde chegou a dirigir o sindicato. Após participar da campanha que levou à eleição de Chávez em 1998, Maduro foi eleito deputado pela Assembleia Nacional em 2000, sendo reeleito em 2005, quando se tornou presidente da casa. Em 2006, deixou o cargo para ocupar a pasta do Ministério do Poder Popular para Assuntos Exteriores.
Repercussão
Cabello convocou apoio ao presidente após o anúncio do ressurgimento do câncer e pediu que a oposição tenha respeito. Ele, que também é vice-presidente do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), disse que tem "muita fé e esperança de que o presidente vai sair dessa situação".
Houve reações também fora da Venezuela ao anúncio de Chávez. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, enviou "um imenso abraço solidário" ao presidente, escreveu em sua conta no Twitter. O chefe da diplomacia do Equador informou que conversou com Maduro e "lhe transmitiu saudações de milhares de equatorianos ao presidente Chávez."
* Com informações da VTV, TeleSur e Agência Efe
Nascido em 23 de novembro de 1962 em Caracas, Maduro é ex-militante da Liga Socialista e trabalhou desde jovem como condutor de trens no Metrô de Caracas, onde chegou a dirigir o sindicato. Após participar da campanha que levou à eleição de Chávez em 1998, Maduro foi eleito deputado pela Assembleia Nacional em 2000, sendo reeleito em 2005, quando se tornou presidente da casa. Em 2006, deixou o cargo para ocupar a pasta do Ministério do Poder Popular para Assuntos Exteriores.
Repercussão
Cabello convocou apoio ao presidente após o anúncio do ressurgimento do câncer e pediu que a oposição tenha respeito. Ele, que também é vice-presidente do PSUV (Partido Socialista Unido da Venezuela), disse que tem "muita fé e esperança de que o presidente vai sair dessa situação".
Houve reações também fora da Venezuela ao anúncio de Chávez. O chanceler equatoriano, Ricardo Patiño, enviou "um imenso abraço solidário" ao presidente, escreveu em sua conta no Twitter. O chefe da diplomacia do Equador informou que conversou com Maduro e "lhe transmitiu saudações de milhares de equatorianos ao presidente Chávez."
* Com informações da VTV, TeleSur e Agência Efe
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