Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista
segunda-feira, maio 04, 2015
corrupção; com US$ 12,4 milhões no HSBC em 2007, ele tem um filho político, Ratinho Júnior
RATINHO HSBC DIZIA QUE DILMA TERIA QUE 'FUGIR'
O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC, chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a "fugir do País" quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção; com US$ 12,4 milhões no HSBC em 2007, ele tem um filho político, Ratinho Júnior, que concorrerá à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do tucano Beto Richa, um dos governadores menos populares do País; será que agora, com o escândalo do HSBC público, o apresentador também defenderá que os envolvidos sejam expulsos do país pela população?
14 DE MARÇO DE 2015 ÀS 18:51
Paraná 247 - O empresário Carlos Massa, o Ratinho do SBT e do HSBC (saiba mais), chegou a dizer que a presidente Dilma Rousseff poderia ser forçada a "fugir do País" quando a população acordasse para ir às ruas e protestar contra a corrupção.
Ratinho aparece na lista do HSBC com depósitos de US$ 12,4 milhões em 2007 – ano em que as informações foram obtidas pelo ex-funcionário do banco Hervé Falciani. Segundo ele, a conta foi declarada à Receita Federal.
Ele é pai do político Ratinho Júnior, aliado do governador tucano Beto Richa, do Paraná, que é hoje um dos mais impopulares do País. Ratinho Júnior deve concorrer à prefeitura de Curitiba em 2016, com apoio do pai.
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Confira, abaixo, o vídeo em que ele previa a necessidade de que Dilma fugisse do País:
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