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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, junho 02, 2015

  • Manifestantes antisraelíes durante el denominado ‘Desfile del Día de Israel’ celebrado en Nueva York, Estados Unidos. 31 de mayo de 2015.

    Manifestantes antisraelíes durante el denominado ‘Desfile del Día de Israel’ celebrado en Nueva York, Estados Unidos. 31 de mayo de 2015.

Manifestantes antisraelíes obstaculizaron la marcha de los participantes en el ‘Desfile del Día de Israel’, evento anual que se celebra en Nueva York, noreste de Estados Unidos.
En la marcha proisraelí que recorrió el domingo la Quinta Avenida de Manhattan, los manifestantes antisraelíes gritaron lemas y pidieron el desmantelamiento del régimen sionista.
Los judíos ortodoxos, que no reconocen el régimen de Tel Aviv, bloquearon las vías, pese a las fuertes medidas de seguridad implementadas en torno al desfile, que tuvo lugar desde las 11:00, hora local.
Los activistas, pertenecientes al movimiento antisionista Neturei Karta, se oponen al “sionismo” y aseguran que, según las enseñanzas de la Tora, los judíos “tienen la obligación” de expresar públicamente su protesta con la ocupación de los territorios palestinos por el régimen israelí.
Manifestantes judíos, algunos del movimiento Neturei Karta, protestan frente al Congreso de EE.UU. contra el discurso del primer ministro, Benyamin Netanyahu. 3 de marzo de 2015

El evento que se celebra anualmente desde 1964 en Nueva York, contó con la presencia del gobernador de la ciudad, Andrew Cuomo, el alcalde Bill de Blasio y los miembros de la delegación legislativa de la urbe así como con distintos miembros del parlamento israelí.
La organización pro derechos humanos Amnistía Internacionaldenunció el pasado mes de febrero los crímenes de guerra cometidos por el régimen de Israel en su ofensiva de 51 días (entre julio y agosto de 2014) contra la sitiada Franja de Gaza.
Como consecuencia de las agresiones israelíes contra el enclave costero, de acuerdo con el Ministerio palestino de Salud, más de 2310 palestinos perdieron la vida, entre ellos un gran número de mujeres y niños, y 11.000 resultaron heridos.
mrk/ctl/nal

*http://www.hispantv.com/newsdetail/EE-UU/33626/Manifestacion-antisionista-bloquea-desfile-proisraeli-en-EEUU

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