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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, outubro 21, 2010

Durante o governo de FHC se tentou trazer a Copa e foram reprovados

ZÉ DO PEDÁGIO NÃO DÁ BOLA

O esporte de formação e o de rendimento durante todo o governo do guru FHC, do qual Zé do Pedágio era ministro não deu bola. As propostas para o esporte de Zé do Pedágio não são coisa séria. Durante o governo de FHC se tentou trazer a Copa e foram reprovados, porque será?


E, porque agora aprovam a Copa do Mundo de 2014 e a Olimpíada de 2016? Resposta obvia, caro Zé do Pedágio, o Brasil com Lula melhorou e que tinha como Ministra Dilma Roussef. Os eventos esportivos tendo o Brasil como sede se multiplicam. Dilma Presidente irá continuar a avançar na construção de estruturas esportivas em todas as cidades brasileiras. Nas cidades-sede um leque de obras já estão em andamento ou sendo implementadas. 12 subsedes, 12 aeroportos que serão ampliados, reformados e adequados as necessidades. As ruas das cidades serão pavimentadas e mais que isso, Zé do Pedágio, através das verbas do PAC, o saneamento será efetivado. O Zé do Pedágio, apenas nas rodovias federais não se tem a intenção de instalar pedágio, te preocupa? Sabe, Zé do Pedágio, em cada uma dessas cidades serão melhorados, construídos ou ampliados hospitais. E você não dá bola para o esporte. Que pena. Sabia, Zé do Pedágio que por causa da Copa do Mundo, a educação está sendo beneficiada e cada vez mais pessoas aprendem profissões e dominam mais de um idioma? Sim. O esporte está gerando emprego e renda em todo o Brasil e melhorando a vida dos brasileiros. Calma, Zé do Pedágio, não perca seus cabelos... O Zé... Calma. Zé do Pedágio o esporte nas escolas, a iniciação, a formação e o esporte rendimento precisam de infra-estrutura e de equipe interdisciplinar para o desenvolvimento completo do ser humano. Ah! Zé... Tem ainda que se proporcionar o esporte participação ou lazer para que o trabalhador possa cuidar de sua saúde, de proporcionar ludicidade, para que as pessoas têm mais qualidade de vida e precisem menos de atendimento de saúde. Pô, Zé... Pô, Zé. Sabe, no esporte currículo não ganha jogo. É preciso planejamento, trabalho, inteligência e competência. No Esporte não tem esse “pô”, ai. Não se esqueça Zé do Pedágio que o esporte é uma das faces da segurança pública preventiva, inclusiva e humana. Está certo, Zé do Pedágio, não dê bola. Eu vou votar mesmo, na DILMA PRESIDENTE.

Hilda Suzana Veiga Settineri
*desabafoBrasil

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