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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, março 17, 2011

Protógenes quer testemunhar contra Dantas e evitar escândalo no Judiciário







Protógenes e “banqueiro bandido”:
reforma do Judiciário, já !


    Bermudes e Macabu Filho: patrão e empregado
    O ínclito delegado Protógenes Queiroz e agora deputado federal pelo PC do B de São Paulo foi à Tribuna da Câmara para denunciar um escândalo que se arma no Superior Tribunal de Justiça – clique aqui para ler.

    Protógenes avisou que a República está ameaçada com suspeitas de corrupção que afrontam a Constituição.

    Tudo obra daquele que Protógenes chama de “banqueiro bandido”.

    Protógenes avisou que não se quebrará diante do banqueiro chamado de “bandido”.

    Protógenes denunciou que um desembargador temporário do Superior Tribunal de Justiça, Anibal Macabu, deu liminares estarrecedoras em benefício do “banqueiro bandido” contra todos os princípios legais, ordenamentos processuais e a Constituição.

    O desembargador temporário do STJ, oriundo da Justiça do Rio, terá o poder inacreditável de, sozinho, destruir o trabalho da Polícia Federal, do Ministério Público e da Justiça, que, juntos, construíram a Operação Satiagraha.

    Macabu vai rasgar a Satiagraha num ato solitário, só concebível no Judiciário brasileiro.

    Protógenes lembrou que o filho do desembargador, Adilson Macabu Filho, é empregado de Sérgio Bermudes, que patrocina com a remuneração de 8,8 milhões de reais, as causas de Daniel Dantas.

    Protógenes oficiou a Procuradoria da Câmara, o Ministério Público Federal e o Conselho Nacional de Justiça para que investiguem o escândalo que se arma na Justiça brasileira.

    Protógenes comunicou aos deputados que se qualificou para testemunhar contra Dantas em todos os julgamentos das liminares.

    Concluiu o deputado: a reforma política do Brasil tem que começar pela reforma do Judiciário.

    Este ansioso blogueiro lembra que Sérgio Bermudes é advogado (com remuneração desconhecida) do ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*), em causas que ameaçam a liberdade de expressão de jornalistas.

    Ou seja, Bermudes é advogado de Dantas, de Gilmar, patrão do filho do Macabu e foi, também, empregado de Dantas na qualidade de medíocre redator do medíocre site na internet ‘No Mínimo’.

    Viva o Brasil !

    Reforma do Judiciário, já !

    Ouça abaixo a íntegra do discurso do ínclito delegado Protógenes Queiroz.



    Clique aqui para ler
    “É assim que Dantas vai sepultar a Satiagraha”.


    Em tempo:
    por algum tempo, Bermudes empregou também a mulher de Gilmar Dantas (*).


    Paulo Henrique Amorim




    É assim que Dantas vai sepultar a Satiagraha



      Leia, amigo navegante, o comentário do Antônio neste ansioso Blog:


      Antonio Nalini


      E as provas da suspeição desse Desembargador Macabu estão na internet:

      http://www.sbadv.com.br/sergio_bermudes/pt/membros/curriculo.asp?id=32
      (ADILSON MACABU FILHO)

      http://www.sbadv.com.br/sergio_bermudes/pt/membros/curriculo.asp?id=63
      ( ELENA LANDAU – ex-sócia de Daniel Dantas)

      http://oglobo.globo.com/blogs/inteligenciaempresarial/posts/2009/11/16/mulher-de-gilmar-mendes-vai-trabalhar-com-advogado-de-daniel-dantas-240837.asp ( Guiomar Feitosa Mendes – depois da denúncia tiraram ela do escritório do Sérgio Bermudes )

      http://br.answers.yahoo.com/question/index?qid=20090319074534AAZlRoD
      ( Você tem idéia de quanto o Daniel Dantas gastou com advogados pra se livrar da cadeia? )



      Clique aqui
      para ler “Protógenes quer testemunhar contra Dantas e evitar um escândalo no Judiciário”.


      Protógenes quer testemunhar contra Dantas e evitar escândalo no Judiciário









        O ínclito delegado e hoje deputado federal Protogenes Queiroz apresentou-se à Justiça para testemunhar no julgamento de Habeas Corpus pedidos pelo passador de bola apanhado no ato de passar bola, Daniel Dantas.

        Entre outras pequenas providências, o passador de bola pretende jogar no lixo a Operação Satiagraha, que o prendeu duas vezes (e o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo, Gilmar Dantas (*) o soltou duas vezes, num espaço de 48 horas, um record da Magistratura Mundial).

        A assessoria do deputado federal encaminhou a este ansioso blog os documentos que indicam essa intenção do ínclito delegado.

        O amigo navegante também observará que o ínclito delegado pede para que um juiz do Superior Tribunal de Justiça, desembargador Adilson Macabu, seja impedido de julgar os HCs.

        Por uma incrível coincidência – como se sabe, a vida de Dantas é cercada de incríveis coincidências no Judiciário – TODOS os julgamentos dos HCs caíram na mão do desembargador Macabu.

        Acontece, como se vê num documento enviado por Protogenes, que o filho do desembargador trabalha no escritório do notório advogado Sergio Bermudes.

        Bermudes é o principal advogado civilista do passador de bola.

        E, entre outros notáveis atributos, segundo reportagem de revista de banqueiros para banqueiros, mantém relações para lá de amistosas e cordiais com o ex-Supremo Presidente Supremo do Supremo.

        (Se notará na revista dos banqueiros para banqueiros que Bermudes e o corajoso Ministro Joaquim Barbosa não se bicam. O que quer dizer muito …)

        E mais: O relator do processo, o Desembargador MACABU, é “emprestado” do TJ-RJ, onde Daniel Dantas se movimentava como se estivesse no calçadão de Ipanema, em frente ao prédio em que mora, no Rio.

        A decisão do Desembargador Macabu num dos HCs que Dantas impetrou acabaria com todo o processo e com todas as provas da Satiagraha, porque gente da ABIN, do ínclito Dr. Paulo Lacerda, participou da operação.

        Mesmo que isso fosse proibido (o que não é, segundo voto de Carlos Alberto Direito, no Supremo), o suborno do Dantas a um delegado, transmitido pela TV, no jornal nacional, não teve ninguém da ABIN, mas também seria anulado (e, aí, por esse inesquecível vídeo, Dantas foi condenado a 10 anos de prisão por corrupção ativa !)

        O juiz que “acompanhou” o voto do relator nesse HC é Napoleão Maia, que já tinha sido o único voto a favor do Dantas, quando ele perdeu de 4 x 1 em outro HC sobre os mesmos temas (pode isso? fazer 1000 HCs sobre os mesmos temas? e o Ministério Público, quieto?)

        Aparentemente, um HC não tem apelação.

        Isso significa que, se o processo for “trancado” pelo Desembargador pai de Adilson Macabu Filho todos os crimes do Dantas e todas as provas flagrantes colhidas, todos os investidores corruptos do Opportunity Fund e investidores da BrOi, toda a corrupção – a maior do capitalismo brasileiro ! – estará perdoada e esquecida pela Justiça.

        O gesto corajoso do ínclito delegado Protógenes Queiroz – apresentar-se como testemunha e invocar a suspeição do pai de Adilson Macabu Filho – significa que Protogens, na verdade, tenta evitar um escândalo que, cedo ou tarde, com ou sem o CNJ, macularia de forma indelével o Judiciário brasileiro.

        Um mesmo Desembargador, pai de Adilson Macabu Filho, em múltiplos HCs, apaga da memória jurídica do país os crimes que Gilmar Dantas (*), primeiro, absolveu.

        Paulo Henrique Amorim

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