Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, maio 31, 2011

A Falta de Vergonha de William Bonner



http://1.bp.blogspot.com/_p10tBUO_VnM/S4HZP3gCqzI/AAAAAAAAA5Q/IgUNYXQW7xg/s320/clodovil_bonner.jpg
Prá que toda aquela pose de galã e de dono da verdade exibidas pelo redator chefe do jornal nacional da rede globo de televisão se, ao voltar ao espelho do camarim, se vê diante de um mal caráter a serviço de patrões surrupiadores dos bens nacionais?

Posa de comandante-em-chefe do JotahieNa no Ar, selecionado, dentre papezinhos todos iguais, cidades previamente escolhidas a dedo, para mostrar sua melhor e pior escola da rede pública.
.
Por que tanto cuidado com o povo desse glorioso país se não tem coragem sequer de enfrentar os patrões golpistas, uma única vez, e dizer: “Peraí, chefe! E a minha dignidade, onde fica?”
.
Por que William Bonner calou-se vergonhosamente sobre mais esse escândalo envolvendo Ricardo Teixeira? Por que passaportes “diplomáticos” que só dão direito a salas Vips para os filhos do Lula são mais prejudiciais ao nosso querido Brasil do que bilhões de Reais roubados descaradamente dessa massa incalculável de brasileiros e brasileiras que adoram o futebol?
.
Por que participam desse esquema nojento?... Porque é um falso brasileiro completamente descomprometido com o bem estar deste povo... Porque é um “quinta-coluna” torcendo para o “circo pegar fogo”.
http://mdemulher.abril.com.br/imagem/tv-novelas-famosos/interna-slideshow/bonner-fatima-89.jpg
Não tem vergonha sequer de convidar para esses atos de traição à Pátria, sua outrora exuberante Fátima Bernardes, nem de saber que os filhos serão cobrados por onde andarem, se é que têm coragem de andar por algum lugar.

Bastidores
Por: Rodolfo vasconcellos
*militanciaviva

Nenhum comentário:

Postar um comentário