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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, maio 14, 2012

Desarquivando: O knockout moral , Gurgel usa mensalão, Arquivador-geral, Por que a mídia está #ComMEDO?


O knockout moral sobre a imprensa, oposição e Gurgel

A oposição míngua e o DEM caminha para a extinção, algumas raposas mais espertas, exibindo lastro pedigree da Arena e PFL, já migraram para o PSD, e de lá, devem continuar exercendo seus posicionamentos mais conservadores e atrasados na política brasileira.
Demóstenes Torres, Marconi Perillo, Leréia, Stepan Necerssian, Roberto Gurgel e Policarpo Júnior unem, no mesmo canto do ringue, acuados pelas revelações das investigaçoes da Polícia Federal: o DEM, PSDB, PPS, Imprensa e Ministério Público.
Todos envolvidos no escândalo do esquema multi milionário do bicheiro Carlinhos Cachoeira.
Todos operando para fornecer "provas" contra adversários e penetrar no poder público em busca de favorecimento dos negócios do contraventor.
Mais:
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Gurgel usa mensalão para se blindar
Por Miguel do Rosário, no blog O Cafezinho:
Uma coisa que os últimos anos têm ensinado à sociedade brasileira é que, numa democracia, não existem cidadãos acima da lei. Eliana Calmon, corregedora do Conselho Nacional de Justiça, surpreendeu o país pela dureza com a qual denunciou “os bandidos de toga”, referindo-se à corrupção no judiciário. Bem, procuradores também usam toga. Operações da Polícia Federal vem desbaratando quadrilhas onde operavam as mais graduadas autoridades do Estado: desembargadores, promotores, juízes, governadores, senadores, delegados, deputados. Todos aqueles cargos pomposos a quem o imaginário popular atribuía quase mítica invulnerabilidade, apareceram na imprensa como acusados por graves crimes de corrupção, foram presos, condenados ou estão vias de sê-lo.
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Arquivador-geral da República?

REPORTAGEM DA REVISTA ISTOÉ APONTA QUE ROBERTO GURGEL E CLAUDIA SAMPAIO ENGAVETARAM 30 INVESTIGAÇÕES CONTRA POLÍTICOS NOS ÚLTIMOS QUATRO ANOS
247 – Na mira de parte da CPI que investiga o esquema de corrupção comandado pelo bicheiro Carlos Cachoeira, o procurador-geral Roberto Gurgel e sua esposa Claudia Sampaio, também procuradora, foram apontados como o “casal arquivador” pela revista Istoé. Leia:
O casal arquivador
O procurador da República, Roberto Gurgel, e sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, engavetaram nos últimos quatro anos processos contra pelo menos 30 políticos. Excesso de poder na mão dos dois é questionado na Procuradoria
Claudio Dantas Sequeira e Izabelle Torres
Em sessão secreta da CPI do Cachoeira, realizada na terça-feira 8, o delegado Raul Alexandre Marques Souza, que comandou a Operação Vegas, fez uma grave denúncia. Acusou o procurador-geral, Roberto Gurgel, e sua mulher, a subprocuradora Cláudia Sampaio, de engavetarem o pedido de investigação
Mais:
*Ajusticeiradeesquerda 

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