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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, maio 03, 2012

O PiG não tem mais o monopólio da informação

Se não fosse a blogosfera progressista todos malfeitos dos demotucanos passariam em branco.Observe que quando a Delta entrou no circuito do Esquema Cachoeira o PiG foi logo atrás do Portal da Transparência, criado no governo Lula, para ver o quanto o governo federal contratou com a referida empresa de trambicagem.Constatou-se que o governo federal contratou cerca de R$ 800 milhões com a Delta.Agora, por força de trabalho formiguinha da blogosfera suja, descobre-se que o Estado de São Paulo contratou um bilhão de reais com a Delta, a maior parte dele no governo de Zé bolinha de papel. E veja que foi um estado que fez contratos de tal monta, imagine se esses tucanos corruptos governassem o Brasil.Iriam contratar, certamente, trilhões de reais.Os tucanos por dinheiro é como  mulher por orgasmo:quanto mais tem mais ela quer.O PiG tem que colocar na cabeça que não tem mais o monopólio da informação, que não adianta esconder os podres dos demotucanos malditos e corruptos porque a blogosfera descobre.
*Oterrordonordeste

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