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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 08, 2015

EE.UU. admite la superioridad rusa en el Ártico


EE.UU. ha quedado muy atrás en la carrera por el Ártico e incapaz de competir con Rusia, que ha elaborado una sólida estrategia en la zona, confiesan los marineros estadounidenses.
"No jugamos con Rusia en la misma categoría. Ni siquiera participamos en el juego", asegura el comandante de la Guardia Costera de EE.UU., almirante Paul Zukunft, en declaraciones recogidas por la revista 'Newsweek'.
A EE.UU. le faltan rompehielos. Actualmente, el país posee únicamente dos rompehielos convencionales, uno de los cuales no está en funcionamiento debido a problemas técnicos. En cambio, Rusia goza de seis rompehielos nucleares. Se trata de buques gigantes que, gracias a los reactores nucleares, navegan en cualquier lugar. Al mismo tiempo, Rusia cuenta con más de 20 rompehielos convencionales.
En los últimos tiempos Rusia ha iniciado obras masivas de construcción en la región. Está levantando 10 estaciones polares, 16 puertos, 13 aeródromos e incluso 10 estaciones de defensa antiaérea.
Según la nueva doctrina militar rusa, aprobada en diciembre de 2014, la protección de los intereses nacionales en el Ártico ha pasado a ser considerada por primera vez una de las prioridades clave. Rusia ha elaborado su propia 'Estrategia integral de Rusia en el Ártico' ycreado una nueva estructura del Ejército ruso para la región, el llamado 'mando norte'.
Además de depósitos minerales con oro, platino y diamantes, bancos de peces y fauna de importante valor comercial, la Inspección Geológica de EE.UU. calcula que el Ártico contiene el 30% de las reservas mundiales no descubiertas de gas natural y el 13% de las de petróleo, lo que la convierte la región en un territorio de significativa importancia geopolítica.
*RT

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