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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, julho 29, 2015

Bolivia segundo lugar en educación en Sudamérica

 / web@radiorebelde.icrt.cu / Ana Teresa Badía Valdés

Bolivia segundo lugar en educación en Sudamérica
Bolivia ocupa el segundo lugar a nivel de Sudamérica con mejor evaluación en educación primaria de calidad, así lo revela el Reporte Global de Competitividad 2014-2015 (The Global Competitiveness Report) que realiza anualmente el Foro Económico Mundial (WEF-su sigla en inglés).

Este reporte anualizado, del cual surge el Índice Global de Competitividad, evalúa a un total de 144 países a través de 12 pilares, entre ellos educación primaria y superior. 

De acuerdo con esta evaluación, Finlandia es el primer país en el mundo con el mejor sistema educativo con 6,8 de puntuación, seguido de Bélgica, Singapur, Barbados, Suiza, Nueva Zelanda, Líbano, Irlanda, Malta y los Países Bajos. 

Según reseña el diario Los Tiempos, a nivel de Sudamérica, Ecuador obtiene el primer lugar con 3,8 y ocupa el puesto 74 en el mundo en cuanto a educación primaria, seguido de Bolivia con 3,3 de puntuación, Argentina, Colombia, Uruguay, Chile, Venezuela, Brasil, Perú y por último Paraguay.

Es innegable que para Bolivia el diagnóstico que arroja este Reporte Global responde a las políticas sociales, económicas y educativas que ha implementado el Gobierno en los últimos años.

Por ejemplo, el Bono “Juancito Pinto”, como incentivo a la permanencia implementado desde el 2006, es una de las medidas con un importante impacto en la educación primaria y secundaria, en cuanto a la matriculación. 

Los indicadores muestran que en Bolivia 99 de cada 100 niñas y niños entre 6 y 11 años accedieron a la educación primaria en el rango etáreo que les correspondía o prematuramente a la secundaria. 

La dotación de infraestructura educativa, equipamiento e ítems de docentes han sido otro de los factores que han contribuido a mejorar la educación en cumplimiento de la Ley Educativa “Avelino Siñani- Elizardo Pérez” y a la aplicación del Modelo Educativo Socio comunitario Productivo.
*http://www.radiorebelde.cu/comentarios/bolivia-segundo-lugar-educacion-sudamerica-20150728/

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