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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, julho 11, 2015

A dívida total dos Estados Unidos é um problema sério para toda a economia mundial, declarou o presidente russo, Vladimir Putin.

Vladímir Putin, presidente de Rusia en la conferencia de prensa

Putin: dívida dos EUA ameaça a economia mundial

© Sputnik/ Host Photo Agency / Alexei Danichev

A dívida total dos Estados Unidos é um problema sério para toda a economia mundial, declarou o presidente russo, Vladimir Putin.
"Receio estar equivocado, mas o PIB do país (EUA) é de US$ 17,8 bilhões, enquanto a dívida alcança US$ 18,2 bilhões", disse o líder russo ao término da cúpula da Organização para Cooperação de Xangai (SCO, na sigla em inglês), realizada na cidade de Ufa.

Segundo Putin, o déficit impacta não apenas os Estados Unidos, mas toda economia mundial.

O líder russo se referiu não apenas aos problemas americanos, mas aos dilemas atravessados por todos atores da economia global.
"A crise na Europa, o que acontece na Grécia. os BRICS, infelizmente, não são uma exceção", destacou Putin.

Ainda assim, o líder russo afirmou que apesar dos problemas atuais, a China segue sendo a economia que impulsiona a economia mundial.

"Concordo com as estimativas chinesas de que no período anterior (…) houve certa correção para baixo, mas os últimos dados mostram um leve aumento (…) A China foi e segue sendo a locomotiva da economia mundial.


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Clinton: EUA devem ser "mais inteligentes" e cooperar com Putin

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