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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 07, 2010

Dilma e Lula estarão na cerimônia do Batismo e Lançamento do Navio João Cândido





Dilma e Lula estarão na cerimônia do Batismo e Lançamento do Navio João Cândido

Data: 07 de maio de 2010
Hora: 10 hs
Local: Estaleiro Atlântico Sul - Ilha de Tatuoca, s/nº - Complexo Industrial Portuário
Lov. Eraldo Gueiros - Suape - Ipojuca - PE

A Transpetro, subsidiária da Petrobras para transporte e logística, lança nesta sexta-feira (7/5), em Pernambuco, o primeiro navio do Programa de Modernização da Frota (Promef). A embarcação, do tipo Suezmax, tem 274 metros de comprimento e capacidade para transportar um milhão de barris de petróleo.

Este é o primeiro navio petroleiro construído no Brasil a ser entregue ao Sistema Petrobras em mais de 13 anos, período em que a indústria naval brasileira praticamente desapareceu, após ser a segunda maior fabricante mundial nos anos 1970.

A partir do Promef, um dos principais projetos estruturantes do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento), os estaleiros nacionais se modernizaram e novas unidades de produção, como o Atlântico Sul, surgiram no País. Hoje, o Brasil já possui a quarta maior carteira de navios petroleiros do mundo.

O Promef já gerou 15 mil empregos diretos. Este número chegará a 40 mil. Em suas duas primeiras fases, o programa prevê a construção de 49 navios no Brasil, dos quais, 46 foram licitados e 33 já contratados. Os três últimos estão fase final de licitação. Em junho, será lançado ao mar o segundo navio do programa, desta vez no Estaleiro Mauá, em Niterói

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