Itamaraty condena ataque de Israel
O Itamaraty condenou o ataque israelense à frota humanitária que levava ajuda à Faixa de Gaza e chamou o embaixador de Israel em Brasília para manifestar a indignação com o episódio e a preocupação com a brasileira Iara Lee, que estava em uma das embarcações.
A posição brasileira se une a diversas outras de condenação ao violento ataque israelense, que, sabe-se agora, ocorreu fora de suas águas territoriais. À exceção da posição dúbia dos Estados Unidos, que evitaram palavras mais duras contra seu aliado preferencial no Oriente Médio, a maioria dos países condenou veementemente o ataque e pediu esclarecimentos.
A Rússia disse que “é evidente que a utilização de armas contra civis e a prisão em mar aberto sem motivos legais constituem uma violação grosseira das normas do direito internacional”. A Alemanha afirmou que seus governos “sempre reconheceram o direito de defesa de Israel, mas este direito deve acontecer dentro de uma resposta proporcional, (o que) à primeira vista, não parece ser o que aconteceu.”
Protestos estão acontecendo em várias capitais européias, nos países árabes e até em Tel Aviv. Enquanto o mundo condena o ataque, o governo israelense – é sempre importante frisar que o governo não é o povo de Israel – mantém sua posição de isolamento, com seu extremista ministro das Relações Exteriores, Avigdor Liberman, aquele que não quis receber o Lula, afirmando que os integrantes da flotilha humanitária eram terroristas que atacaram as Forças de Defesa de Israel.
O Conselho de Segurança da ONU está reunido, em sessão de emergência, neste momento. Tomara que os EUA não vetem uma resposta mais dura a este absurdo.
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