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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, maio 29, 2010

Se você acha que José Serra deve ser o próximo presidente do Brasil, veja estas imagens.






Se você acha que José Serra deve ser o próximo presidente do Brasil, veja estas imagens.

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Serra presidente do Brasil


Definitivamente, conseguir alguns feitos do tucano José Serra não é para qualquer um. Por exemplo: fazer com que o funcionalismo público paulista decrete uma quase greve-geral (Saúde, Educação e Segurança), mesmo com a economia do país crescendo a ótimos 5,5% anualizados e um dos menores índices de inflação da história recente do país; realmente, para conseguir isso há que se ter uma capacidade incomum.

E enganam-se os que pensam que os feitos do governo Serra param por aí.

Para precaver nossos compatriotas de outros estados, faremos aqui uma retrospectiva do que foi o governo de Serra em São Paulo. Aliás, isso vale para muitos paulistas também, haja vista que a Grande Imprensa (talvez a única intere$$ada na vitória do tucano) omite os fatos e a responsabilidade de Serra sob os acontecimentos em São Paulo – o que faz muitos paulistas pensarem que a culpa do que ocorre aqui no estado é de Lula, de São Pedro, etc.

Aí vão as fotos, que, por incrível que pareça, retratam apenas 3 anos e alguns meses de governo Serra – é tragédia pra mais de metro:

Tropa de Choque na Universidade (USP)


Tropa de Choque contra os policiais civis


Tropa de Choque contra os professores


Revoltas nos bairros pobres da Capital


Obras mal-feitas e superfaturadas


Enchentes


Corrupção: Venda de cargos na cúpula da Polícia Civil

Desvio das verbas do SUS para a roda financeira


Recorde de roubos, estupros, seqüestros…


A despedida de Serra: uma quase greve-geral

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