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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, maio 14, 2010

Só resta reclamar com o Papa!






Só resta reclamar com o Papa!

Os demo-tucanos estão começando a ficar incomodados com a atuação das Organizações Lula (ONU, Fórum Econômico Mundial, Time, El País, Financial Times, Obama, Zapatero e Hillary Clinton, entre muitos outros e outras).

Segundo os demo-tucanos as Organizações Lula estão fazendo, de forma disfarçada mas eficaz, campanha antecipada para a pré-candidata Dilma Rousseff.
Quando os atores sociais e políticos são brasileiros é fácil. O DEM entra com ação no TSE e pronto.

Nesse caso, a dificuldade é que o TSE não tem ingerência com esses atores sociais e políticos internacionais.

Só há uma instituição que é supra-nacional: a Igreja Católica.

Assim, os demo-tucanos estão preparando um texto justificativo e irão reclamar ao Papa, para que ele interceda e estanque essa campanha antecipada anti-ética e desleal.

O medo dos demo-tucanos, que leva a esse último recurso, é que o Lula ganhe o Prêmio Nobel da Paz ainda este ano.

Aí é que a vaca vai pro brejo, de uma vez por todas…

Não tem Organizações Serra (Globo, Folha, Estadão e Veja, entre outros) que segurem o tranco!


Augusto da Fonseca

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