Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 11, 2010

Trocou a camisa azul pela branca faltou no paletó o logo da rede blhoblho, e as 2 faces do bonner jornalista de programa








“Me perdoe, me perdoe”…”Eu compreendo”



Pena que eu gastei a foto no post anterior. Porque ela ilustraria perfeitamente o tom da entrevista de José Serra a William Bonner, hoje, no Jornal Nacional.

Começou com uma “levantada de bola” para o personagem “Serrinha Paz e Amor” dizer que “a discussão não é o Lula”. Não, não é o Lula: é o governo Lula e a reversão dos rumos que o governo FHC-Serra deu ao país durante oito anos.


https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiRO7XSi9fraB2xXj5ZylJHswrldxh9cGVLk0ULvfMcR6lwIdWu2KQ0ungQHPLN-dD8hZlWbfu3T7P1JBWUZtt11uUqDND8nL044gft3X7RkrAbhYGZwTqxDlMVu6n2BFG0VwfrurRFnLU9/s1600/bilu.jpg

Daí em diante foi uma partida de vôlei, num clima de convescote. “O senhor me permita”, dizia Bonner, ao interromper o candidato tucano, ao contrário das interrupções grosseiras que fez com Dilma. E Serra teve todo o espaço para falar da saúde, da saúde, da saúde, sem sequer ter sido confrontado com os números de sua gestão no ministério.

A escalada para questionar – até porque é uma pessoa mais educada que Bonner – foi Fátima Bernardes, que foi infinitamente mais civilizada que o marido na entrevista de Dilma. Ela o desempenhou moderadamente, é verdade, mas não partilhou dos esparramos carinhoso de Bonner para com Serra.

Ao questionar o apoio de Roberto Jefferson, o problema com ele era estar no “mensalão petista”. Os pedágios viraram escada para falar das estradas federais e da CIDE, “esquecendo” que o tal superávit primário vem da gênese tucana do pagamento de juros dos quais nos faltam forças políticas para fugir.

No final, quando Serra estourou o tempo, William Bonner era um outro homem, totalmente diferente do truculento de segunda-feira. O diálogo, que reproduzo acima, retrata o clima de compadrio com que transcorreu a entrevista:

Bonner: – “Me perdoe, me perdoe”…

Serra: “Eu compreendo”…

Nós também compreendemos, faz tempo.

dotijolaço


O Pit bonner tava mansinho feito uma moça, disse que o serra tinha 4 anos no governo do estado mentira , teve 2 anose saiu e na prefeitura o mesmo 2 anos e saiu nunca terminou nada. quando foi ministreco do fhc o farol de alexandria dos demotucanos, tinha o apoio do corrupto tony blair e do influente a época clinton que como sempre mandaram dar uma menção ao plano da aids, mas o cara é hipocondríaco mesmo, já esta perdida a eleição pra ele e agora a sua amestrada marina do pv partido berruga do sserra, fica alardeando que dempsdb devem governar juntos com pt só rindo., pra não chorar , tanta desfasatez.

doChebola


Serra no jn mente sobre AIDS e genéricos.
E defende pedágios de SP


Na foto, Lula e Dilma, segundo Serra

A visita do jenio ao jn foi o de sempre: ele não tem nada a declarar.

Nada de novo, nada de original.

Ele apresentou, porém, duas novidades interessantes.

Trocou a camisa azul pela branca.

E deu ao dedo anelar direito um movimento autônomo, inusitado.

É como se o dedo tivesse vida própria.

Sobre o conteúdo da entrevista.

Ele disse que fez os genéricos e o combate à AIDS.

É do conhecimento do mundo mineral – diria o Mino – que isso é uma mentira.

É uma apropriação do trabalho alheio.

O combate à AIDS é do Adib Jatene.

E os genéricos do Jamil Haddad.

Tomara que o Adib Jatene não tenha visto o jn.

Por que a Fatima e o Bonner não disseram que ele mentia ?

Por que se calaram ?

A mentira só reforça a certeza de que Serra, numa eleição, é baixaria, com certeza.

Especialmente diante da audiência do jn.

(Isso não comporta uma ação na Justiça Eleitoral ? Mentir ?)

O jenio não defendeu Fernando Henrique e tentou tirá-lo do pescoço.

Também não falou mal do presidente Lula.

Embora o tenha chamado de cavalo, ou jegue.

Porque deu a entender que a Dilma está na garupa do Lula.

O que é um lapso ou grosseria, mesmo.

Embora ele tenha dito isso duas vezes.

Defendeu os pedágios de São Paulo.

Jogou o aliado Thomas Jefferson às feras.

E se beneficiou do fato de a Fátima lembrar que o Índio tirou o leite da merenda das crianças do Rio, segundo vereadora do PSDB, Andrea Gouvêa Vieira.

No mais, comprovou-se que Serra não tem o que dizer.

Ele é o fim do paulistismo na política brasileira.

O jn jogou fora doze minutos – e ele ultrapassou o tempo combinado.

Tentou ensaiar um choro,

Não deu tempo de falar da Mooca e do pai feirante.

Antes, o jn espinafrou o ENEM.

Como o PiG (*), o jn tem pavor do ENEM.

(A Folha (**) gosta de imprimir e deixar vazar as provas. Mas espinafra o ENEM.)

Por que ?

Porque o ENEM permite que o pobre e o negro entrem na universidade pública.

Que horror !

Clique aqui para ler: “USP realiza o sonho da elite paulista: e não tem pobre”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.


2010

NO 'JN' , SERRA DIZ QUE É IMORTAL E QUE NÃO DEVEMOS NOS PREOCUPAR COM O SEU VICE IDIOTA PORQUE ELE NUNCA ASSUMIRÁ A PRESIDÊNCIA.E SE SERRA MORRER ?


NÃO SE PREOCUPEM COM ESSE IDIOTA AO LADO PORQUE EU SOU IMORTAL E ELE NUNCA IRÁ ASSUMIR A PRESIDÊNCIA DO BRASIL.
SERRA , TENTANDO ELOGIAR O ÍNDIO DA COSTA , ACABOU NOS INFORMANDO QUE SE TRATA DE UM IMBECIL.
doaposentadoinvocado

Nenhum comentário:

Postar um comentário