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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quinta-feira, agosto 26, 2010

RECORDAR É VIVER!


Estava puxando da memória e consegui lembra-me de fatos interessantes:
Ainda menino, lembro do tremendo estardalhaço em torno de uma campanha institucional que mobilizou milhões de pessoas, do Oiapoque ao Chui, com a premissa 'OURO PARA O BEM DO BRASIL".
O país estaria quebrado - "a beira de um abismo" e era necessária a colaboração de cada um e de todos para que o país conseguisse escapar da dívida e(x)terna.
Bom, a campanha passou e a dívida continuou subindo!Pouco mais tarde, e não apenas em uma oportunidade, ouvimos que era "necessário apertar o cinto". A recessão que ia ser imposta era necessária, adivinhem para o que? Para enfrentar a dívida e(x)terna que nos sufocava.
Ouvi ainda algumas teorias brilhantes: Era preciso deixar crescer o bolo para depois dividir. Ou seja: aguentem a fome, esqueçam o frio, aceitem a miséria que logo logo melhora...
E o logo logo nunca chegava... Sempre se tinha uma ótima explicação: Quebrou tal país, terremoto em tal lugar, subiu o preço do xuxu...

E nosso povo continuava a ver navios...

A última que eu me lembro era de que se vendêssemos a riqueza de nosso país, do nosso BRASIL amado iríamos ter dinheiro para pagar a já cansativa dívida e(x)terna. Venderam nosso subsolo (Vale), venderam concessionárias públicas de energia elétrica e telefonia, queriam vender mais, mas nosso povo brecou!E o dinheiro das tais "privatizações" não pagou a dívida... Diga-se de passagem, onde mesmo que foi usado???

Daí veio um operário, que diziam analfabeto e despreparado e governou não apenas com a razão, mas principalmente com o coração. E de devedores e(x)ternos em poucos anos passamos a creedores externos!
Agora aparecem nomes, já conhecidos da velha política, dizendo que irão fazer mais. Que irão 'continuar' o governo LULA. Eles pensam que esquecemos...

Eles pediram ouro, eles pediram que apertássemos os cintos, eles disseram que primeiro o bolo tinha que crescer, eles venderam o patrimônio do Brasil.
Quem vai fazer o BRASIL continuar crescendo, quem manterá esta alegria estampada nos rostos de cada um e de cada uma, quem aumentará ainda mais o orgulho de termos nascido nesta pátria tem um nome, um nome que cada vez mais enche de esperança nosso povo:
*DesabafoBrasil

Sem vergonha de ser tucano

O governador de Santa Catarina, Leonel Pavan (PSDB), disse na noite desta terça-feira (24) que os correligionários estariam "envergonhados" em pedir votos para o candidato do partido à presidência da República, José Serra.
Leonel Pavan (meio) e o traficante Ruede-Bustos e o sócio dele Castanharo
Para o líder catarinense, que foi impedido de se candidatar ao governo por um pedido do próprio Serra, a campanha de Dilma Rousseff (PT) e a presença do presidente Lula no horário eleitoral estariam "intimidando" os tucanos. "Temos que perder a timidez e pedir votos na rua. Não podemos ter vergonha de pedir votos para José Serra", disse.

Seis novas moradias são lançadas a cada hora.
Bye-bye Serra forever


A Classe C vai ter casa própria


Saiu no caderno especial do mercado imobiliário do jornal Brasil Econômico:

Minha Casa, Minha Vida faz com que prazo de vendas caia de seis meses para 90 dias.

Minha Casa, Minha Vida 2 vai construir dois milhões de moradias até 2014 e cerca de 60% para famílias com renda de até R$ 1.400.

Os empreendimentos imobiliários, de janeiros a julho deste ano, cresceram 90%.

Bye-bye Serra forever.

Paulo Henrique Amorim

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