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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sexta-feira, agosto 20, 2010

israel soldados detidos






La detención de los uniformados se da en el contexto de investigaciones sobre el robo de algunos artículos a activistas de la FLotilla de la Libertad, que el pasado mes de mayo fue agredida por el Ejército israelí en aguas internacionales

Unos cuatro militares israelíes han sido detenidos ante la sospecha de haber robado computadores portátiles y otros objetos tecnológicos a activistas de la Flotilla de la Libertad, durante la agresión que el Ejército de Israel perpetró contra esa caravana humanitaria que en mayo pasado trató de llevar ayuda humanitaria a la bloqueada población palestina en la franja de Gaza.

De acuerdo con la prensa israelí, del buque Mavi Marmara, principal nave de la Flotilla agredida, fueron robados una serie de objetos durante el asalto de soldados de élite israelíes, ataque en el que murieron nueve activistas humanitarios turcos.

El diario Yediot Aharonot detalló que unos de los detenidos es un teniente del Ejército israelí, sospechoso de vender a un amigo algunos de los objetos robados durante el ataque a la Flotilla.

Además del oficial, en el contexto de las investigaciones del caso también han sido detenidos otros tres militares que, al parecer, fueron quienes que sacaron del barco Mavi Marmara los ordenadores y demás artículos, entre ellos también teléfonos celulares.

Los barcos de la Flotilla de la Libertad se dirigían a Gaza con ayuda humanitaria para tratar de romper el bloqueo que Israel mantienes desde hace tres años sobre ese enclave palestino, cuando fue asaltada en aguas internacionales, desatando una ola de protestas generalizada contra el Gobierno israelí y una crisis sin precedentes en las relaciones turco-israelíes.

Después de la agresión, los activistas, entre los que se encontrada el colaborador de teleSUR, David Segarra, fueron trasladados al puerto de Ashdod, al sur de Tel Aviv, y sus pertenencias confiscadas por el Ejército y la Policía de Israel.

Poco después surgieron las primeras denuncias de algunos activistas sobre que no habían recibido de vuelta sus pertenencias o que se había usado la tarjeta de crédito de un periodista de nacionalidad italiana que iba en el barco.

La relación de soldados de Israel con este robo pasa a ser un nuevo elemento en la serie de hechos polémicos y pervertidos en los que se han visto envueltos miembros del Ejército israelí últimamente.

Fuente: Con información de TeleSUR

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