Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, agosto 04, 2010

Irã


video

LULA, DILMA... TODOS NÓS E A MELHOR IDADE.



Olhar o tempo com a experiência de vida. Frente ao espelho vejo meus cabelos nevados, estranha metamorfose que o ser humano sofre no tempo. Fecho os olhos e o filme de minha vida passa em um segundo. O mundo mudou. Já se vive mais e melhor. Os benefícios foram pensados, inclusive, pela minha geração para jovens e adultos, confesso, esquecemos de pensar que se tornaríamos idosos. O Brasil tem enormes dificuldades em incluir o idoso na sociedade, o direito a transporte gratuito é tão difícil. Ainda há abandono de idosos em asilos.
Esporte, lazer, cultura, trabalho e habitação. LULA se empenhou em melhorar as condições que fossem capazes de dar a cada pessoa o respeito a dignidade.
A sensibilidade de DILMA PRESIDENTE é a garantia de que as gerações de adultos e jovens, com o voto na primeira mulher-presidente, de que os benefícios do progresso serão igualitariamente distribuídos entre todos os brasileiros, sem distinção de sexo ou idade.
Na hora de votar, pare um instante. Pense como você estará daqui a 4 anos. Como estarão seus pais, esposos(as), seus filhos.
A história do mundo segue avançando em ritmo acelerado. Voltar as propostas do passado, a pessoas e grupos que venderam o patrimônio público das estatais e que não tiveram a capacidade de beneficiar igualitariamente todos os brasileiros é uma ameaça que deve ser afastada.
Daqui a 4 anos, DILMA terá inscrito seu nome na HISTÓRIA DO BRASIL não apenas como a primeira mulher-presidente mas, por ter assegurado efetivamente o atendimento aos direitos dos idosos. Por isso, o PT pede o voto de cada um dos idosos em DILMA .
Os pés e as ações na realidade e os olhos em direção ao futuro.
por Hilda Suzana Veiga Settineri

Nenhum comentário:

Postar um comentário