Páginas

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

sábado, agosto 14, 2010

israel destrói tudo






Museu da Tolerância?


Israel destrói cemitério muçulmano

O governo de Israel invadiu o cemitério muçulmano de Jerusalém e destruiu mais de 200 sepulturas.

A motivo: construir no local o Museu da Tolerância.

Museu da Tolerância?

Estranha tolerância essa que começa com a destruição de um símbolo religioso.

Destruir um cemitério muçulmano não é racismo?

De nada adiantaram os protesto dos palestinos cujos gritos foram, novamente, abafados pelo silêncio cúmplice dos órgãos de publicidade que se autodenominam veículos de informação.

Segundo Mahmud Abu Atta, representante da Fundação Al-Aqsa do Movimento Islâmico, cujos membros são árabes israelenses, os protestos não comoveram os dirigentes sionistas.

No cemitério se encontram os túmulos de vários santos sufistas.

Quem solicitou o local para a construção do Museu da Tolerância foi o “centro Simon Wiesenthal para a investigação de criminosos nazistas”.

Deprimente...

Abaixo vocês assistem a um programa da TV israelense que ofende e faz piada com Virgem Maria e Jesus Cristo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário