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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

domingo, agosto 15, 2010

PORQUE ssERRA QUE ERA DA UNE SE EXILOU NOS usa DEPOIS DE MATAREM SALVADOR ALLENDE NO CHILE
















O mistério da fuga de Serra para os Estados Unidos




A biografia de José Serra (PSDB/SP) tem uns buracos difíceis de explicar.

Após a implantação da ditadura no Brasil, ele fugiu para o Chile.

Em 1973, quando houve o golpe de Pinochet no Chile, com apoio da CIA (Agência de Inteligência dos EUA), ele fugiu justamente para os Estados Unidos, que apoiou o golpe chileno.

É preciso entender que nesta época era em pleno governo Nixon, com a política estadunidense de apoio às ditaduras militares, na época de Kissinger. Até o "beatle" John Lennon estava ameaçado de expulsão dos EUA nesta época.

Como Serra conseguiu o green card nos EUA? Como ele se sustentou lá? Como ele conseguiu estudar nas caras Universidades estadunidenses? Ainda mais sem ter o diploma de Bacharel em Economia? E quem pagou essa conta, já que ele diz que o pai não era rico?

É um dos mistérios mais bem guardados da política brasileira.

É bastante improvável que um latino-americano exilado, realmente de esquerda, escolhesse os EUA como destino, nesta época. E se escolhesse, soa estranho encontrar facilidades de permanência, inclusive financeiras.


Há pouco mais de um mês escrevi aqui que José Serra não deixava apenas de reunir as condições políticas e ideológicas para presidir o Brasil. Além delas, ele não tem as condições morais para governar um país.
Falta-lhe, perdoem-me ser direto assim, a vergonha na cara, o sentimento de honra que um homem público deve ter para não mentir deliberadamente para o seu povo.
José Serra faz qualquer coisa para ter o poder.
Abandonou tudo o que defendeu na juventude,não por uma mudança sincera, mas movido pela ânsia de ter cargos e posições.
E demonstra isso em coisas que seriam, em si, pequenas. Mas que são profundamente reveladoras da ausência de padrões morais mínimos para exercer não apenas a presidência da República, mas qualquer cargo eletivo, que pressupõe, por natureza, uma relação sincera com aqueles que representa.
Num simples jingle de campanha isso se revela.
Havia um, feito com base na sua carreira política e realizações que, mesmo com as mistificações sobre a autoria do salário desemprego e dos genéricos, ainda podia ser considerado relacionado a ela, pois se não foi o autor, participou dos processos de implantação.
Ele pode ser ouvido aqui.
Mas, com o despencar nas pesquisas, Serra mudou o jingle.
Lançou um novo, que você pode ouvir clicando na setinha abaixo da foto deste post.
Ele não apenas se transmuta de José em Zé para tentar se fazer popular.
O grave é que faz isso de maneira cavilosa, tentanto transmitir ao eleitor simples que é o candidato da continuidade de Lula.
Diz que “quando o Lula da Silva sair é o Zé que eu quero lá” e afirma, sem qualquer pudor que “Para o Brasil seguir em frente, Sai o Silva e entra o Zé”.
Pois se ele toma a iniciativa, eu aceito.
Escrevo para o “Zé”.
E digo: Zé, você não tem caráter, você quer engambelar gente simples se fingindo a continuidade de Lula quando o que você é seu partido e aliados são oposição a ele.
Zé, se você tivesse sabgue nas veias, você enrubesceria de mentir assim ao povo brasileiro.
Zé, se você acha ruim o governo, as políticas, as decisões, critique abertamente. Diga do que discorda, porque discorda e não seja cínico.
O Plínio fez isso com a maior dureza e, mesmo sem votos, tem respeito.
A Marina tem posições contraditórias mas não fingiu, até hoje, que não teve nada a ver com o Governo Lula.
Mas você, Zé, é um covarde. Tem medo de enfrentar a popularidade de alguém que você julga estar errado e, então, finge estar de acordo.
E procura enganar as pessoas com a maior caradura do mundo.
Zé, a derrota eleitoral que você vai sofrer será imensa.Mas, ainda assim, é menor que o esmagamento moral que os milhões de Zés de verdade fará sobre a figura ínfima deste Zé de mentira.

dotijolaço


Odor de coisa podre no ninho tucano

Pesquisa nacional e em Minas acendeu o sinal de alerta na cúpula tucana, durou dois dias o entusiasmo gerado na campanha de José Serra pela entrevista do candidato na bancada do "Jornal Nacional".
Os tucanos se animam com as mentiras de Serra, que insiste em dizer que criou os genéricos, que fez o programa da Aids e outros "trololós" assumidos em frente as câmeras da Globo.
Segundo o "Painel" da Folha, o Datafolha em que Dilma Rousseff aparece oito pontos à frente do tucano e com possibilidade concreta de liquidar a eleição no primeiro turno atingiu o tucanato associado a um outro resultado desalentador, o da manutenção da dianteira de 26 pontos de Hélio Costa sobre tucano Antonio Anastasia em Minas.
Além do crescimento no eleitorado mineiro de Dilma que já ultrapassou Serra e aumentou o percentual na liderança em outros estados.
Analisados em conjunto, os resultados nacional e mineiro desenham para a oposição, às vésperas do início da propaganda de TV, um quadro alarmante que até nos estados de São Paulo e Paraná, Serra vê Dilma subindo e tirando a diferença do quadro anterior.
Para piorar o clima dentro da campanha demotucana que se mostra conturbado desde da indicação do vice Indio da Costa do DEM, quando Roberto Jefferson disparou: “O DEM é uma merda”, a coisa está fedendo mais que o previsto. O episódio gerou um reboliço danado, levou o DEM a ameaçar romper a aliança com o PSDB e provocou a reação de outros aliados dos tucanos.
A coisa complicou mais ainda após uma reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo ao apontar que as relações entre Maia e o presidenciável tucano poderiam estar rompidas. De acordo com a reportagem, a confusão começou na última semana quando o candidato ao governo do Rio de Janeiro, Fernando Gabeira, disse que poderia "dar uma banana" aos aliados, caso seja eleito, pela falta de empenho na campanha.
O presidente do DEM não demorou a se defender dizendo que a "banana" poderia ser dada a Serra. Um pedido de retratação foi feito pelo tucano, mas Maia não atendeu.
Outra bomba no ninho tucano é uma matéria da revista IstoÉ, que acusa o engenheiro Paulo Vieira de Souza, também conhecido como Paulo Preto ou Negão, sumiu com cerca de R$ 4 milhões, arrecadados nos subterrâneos, principalmente de empreiteiras, para abastecer as supostas contas paralelas da campanha presidencial de Serra.
Entre os antecedentes do engenheiro consta que ele foi diretor de engenharia da Dersa, empresa estatal paulista responsável pelo Rodoanel (que custou mais de R$ 5 bilhões), e pela ampliação da marginal Tietê, na capital (obra orçada em R$ 1,5 bilhão).
As notícias nada boas para os tucanos não param de chegar, ainda mais agora que todos os quatro institutos de pesquisas confirmam a liderança de Dilma. Comentam que o ambiente no comando da campanha de Serra era de velório, como se tivesse alguém morto, pelas expressões faciais dos comandantes após o resultado de ontem do único instituto que os tucanos confiavam, o Datafolha.
O clima está pesado e o ar carregado. Mas, ainda não identificaram a causa do mau cheiro, pode ser coisa morta em decomposição ou odor de detritos humanos, restos de uma substância, de um corpo qualquer desfeito ou em processo de deterioração.



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