CHEbola: Sumiram com o dinheiro do Serra. Serra é barrado em procissão

Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.

É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.

É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.

Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.

Fernando Evangelista

sábado, agosto 07, 2010

Sumiram com o dinheiro do Serra. Serra é barrado em procissão

Na foto, o marqueteiro do Serra – II

A coisa já esteve melhor para o Serra, diria o Galvão Bueno, depois que a Holanda empatou.

No Rio Grande do Norte, o Blog do Ailton diz que um potiguar sumiu com o dinheiro da campanha do Serra:

POTIGUAR DESAPARECE COM DINHEIRO DA CAMPANHA DE SERRA

É potiguar da gema o operador do PSDB que depois de “passar o chapéu” junto a empresários paulistas solicitando doações em dinheiro para a campanha de Serra, sumiu sem deixar rastro.

O espertinho botou no bolso cerca de 4 milhões reais.

Em São Paulo não se fala em outra coisa.

No Blog dos Amigos do Presidente, surge a notícia de que o Serra é barrado até na igreja.

É, de fato, a coisa já esteve melhor.

sábado, 7 de agosto de 2010

Serra é barrado em santuário na Bahia

O vício de José Serra (PSDB/SP) dormir até tarde continua causando problemas em sua agenda. Na sexta-feira, o demo-tucano resolveu fazer corpo-a-corpo no meio da romaria em Bom Jesus da Lapa (BA), atrapalhando a procissão.

Quando chegaram na porta do Santuário, a comitiva (incluindo os candidatos demo-tucanos na Bahia) foi barrada pela administração do templo, “porque foi dito que viriam às 16h, mas já são 16h45 e a procissão precisa sair”, disse enérgico o padre Casimiro Malolepszy.

A romeira Maria Helena Pimentel desaprovou esse negócio de fazer corpo-a-corpo em meio a multidão de romeiros:

“Acho que ele veio na hora errada, porque agora é um momento de oração e não de campanha política… um político deveria saber a hora certa de estar em cada lugar e esta não é a hora dele estar aqui porque está atrapalhando um evento que acontece de ano em ano”. (Da Agência A Tarde)

Zé Augusto