Jimmy Carter é tudo o que Fernando Henrique jamais será: um bom ex-presidente.
Quando deixou a presidência dos EUA, em 1981, assumiu o papel de negociador da paz, juiz de eleições em democracias novas e obras de benemerência.
O Carter Center na cidade de Atlanta, na Georgia, tornou-se um ponto de referência dos que buscam a paz e defendem os direitos humanos.
O Instituto Fernando Henrique Cardoso, como se sabe, é um centro de peregrinação para o culto à personalidade do Farol de Alexandria.
Carter foi o primeiro líder político americano a defender, ao mesmo tempo, a criação do Estado da Palestina e o fim da ocupação de Israel.
Hoje, depois de perceber que o governo americano jamais contrariará Israel, Carter defende uma solução na ONU, com a pressão de muitos países sobre a diplomacia americana e israelense.
Hoje, na página A20 da Folha (**), Carter diz “Brasil pode ser um dos líderes do processo de paz no Oriente Médio”.
Ele não só defende a decisão do Governo Lula de reconhecer as fronteiras do Estado Palestino, como considera que o Brasil pode ser um dos líderes desse processo.
E por que ?
Porque o Brasil tem muita influência nos países em desenvolvimento.
E porque o Brasil tem muita influência com os EUA, também.
Ah, como esse PiG (*) é provinciano !
Ah, como a “política externa” da campanha do Padim Pade Cerra era ridícula !
O PiG (*) e o Cerra cabem dentro de uma casca de amendoim que o Carter cultiva no campo da Georgia.
Paulo Henrique Amorim
(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.
(**) Folha é um jornal que não se deve deixar a avó ler, porque publica palavrões. Além disso, Folha é aquele jornal que entrevista Daniel Dantas DEPOIS de condenado e pergunta o que ele achou da investigação; da “ditabranda”; da ficha falsa da Dilma; que veste FHC com o manto de “bom caráter”, porque, depois de 18 anos, reconheceu um filho; que matou o Tuma e depois o ressuscitou; e que é o que é, porque o dono é o que é; nos anos militares, a Folha emprestava carros de reportagem aos torturadores.
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