Seu nome: Ibrahim Sued.
Filho de emigrantes árabes, falava e escrevia mais errado que Tiririca.
O companheiro Lula perto dele é Mestre dos Mestres, mas ao contrário de Lula, a burguesia o idolatrava.
Foi o maior colunista social que este País já teve. Um mestre na arte de escrever sobre o fútil.
Escreveu durante décadas em "O Globo".
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Pelos convidados de honra vê-se que era gente ("fina e progressista").
Mas o assunto em foco não é a biografia de Ibrahim, mas o que escreveu certo dia da década de sessenta e que ficou na minha memória para sempre.
Sendo um homem de direita fez uma visita à União Soviética e voltou de lá escandalizado e escrevia todos os dias contra o regime soviético.
Uma das acusações era de que lá, em cruel regime de trabalho, sob uma ditadura comunista, as mulheres eram garis, e operárias na construção civil.
Hoje no Brasil, as mulheres são garis, pedreiras e até presidentas.
E Ibrahim está morto.
"A Verdade é filha do Tempo..."
PS: embora Bóris Casoy tente, denegrindo garis e presidentas, seu atraso não chega aos pés do Ibrahim.
*Bemvindo
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