Seu nome: Ibrahim Sued.
Filho de emigrantes árabes, falava e escrevia mais errado que Tiririca.
O companheiro Lula perto dele é Mestre dos Mestres, mas ao contrário de Lula, a burguesia o idolatrava.
Foi o maior colunista social que este País já teve. Um mestre na arte de escrever sobre o fútil.
Escreveu durante décadas em "O Globo".
Em comemoração aos 30 anos de sua coluna em "O Globo", em Junho de 1983 teve lugar uma memorável recepção no Copacabana Palace, onde compareceram personalidades como Roberto Marinho, Emílio Garrastazu Médici, Dulce Figueiredo e mais 1500 convidados que consumiram, entre outros, 600 garrafas de champanhe, 300 litros de vinho tinto francês, 120 quilos de camarão, 60 de lagosta, 10 de "foie gras", 210 patos além de copiosa variedade de frutas e saladas.
Pelos convidados de honra vê-se que era gente ("fina e progressista").
Mas o assunto em foco não é a biografia de Ibrahim, mas o que escreveu certo dia da década de sessenta e que ficou na minha memória para sempre.
Sendo um homem de direita fez uma visita à União Soviética e voltou de lá escandalizado e escrevia todos os dias contra o regime soviético.
Uma das acusações era de que lá, em cruel regime de trabalho, sob uma ditadura comunista, as mulheres eram garis, e operárias na construção civil.
Hoje no Brasil, as mulheres são garis, pedreiras e até presidentas.
E Ibrahim está morto.
"A Verdade é filha do Tempo..."
PS: embora Bóris Casoy tente, denegrindo garis e presidentas, seu atraso não chega aos pés do Ibrahim.
*Bemvindo
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