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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

quarta-feira, janeiro 26, 2011

Vem aí livro da aluna da mulher de Cerra que revelou aborto




A aluna que enfrenta a professora (e o marido da professora)

Saiu no Blog da Dilma:

Ex-aluna que revelou aborto de Monica Serra escreve um livro sobre a polêmica

Autor: Jussara Seixas

Jornal do Brasil, Paulo Marcio Vaz

“A dançarina Sheila Canevacci Ribeiro, que ficou nacionalmente famosa durante a última campanha eleitoral por denunciar um suposto aborto cometido por Monica Serra, esposa do então candidato tucano à Presidência, José Serra, está escrevendo um livro sobre o caso. A notícia foi dada pela própria Sheila em sua página no Facebook, na qual ela pede ajuda aos internautas de sua lista de amigos para que sugiram um título para a obra. Segundo Sheila, o livro terá que ser “barato e acessível”.

“Estou escrevendo um livro sobre o duplo discurso e o oportunismo do aborto nas eleiçoes. Quero que ele seja barato e acessível. Alguém tem sugestão de TÍTULO? Que tal A DANÇA DO DUPLO DISCURSO”, sugere a própria dançarina.

Até o início da tarde desta terça-feira, 56 internautas já haviam postado comentários sugerindo títulos como “A dança da mentira”, “Aborto e eleições – Locais deslocados”, “Aborto nas eleições – A face oculta” e “Dança dupla”.

Em algumas das respostas a seus amigos do Facebook, Sheila dá dicas a respeito do conteúdo de seu futuro livro:

“(…) é um documento de um marco histórico. fiquei impressionada como td mundo falou em coragem e medo e acho q aqui precisa de muito trabalho de valorizaçao de açoes comuns, civis… é um livro q quer ser positivo e não resmungão”, antecipa.

Em outra resposta, Sheila acrescenta:

“(…) eu quero apenas documentar o evento e tem artigo de outras pessoas e o que mais valeu: OS COMENTARIOS DOS BRASILEIROS”.

http://nogueirajr.blogspot.com/

Navalha
Bendito segundo turno.

O Padim Pade Cerra se revelou.

Fez a “calhordice “(segundo Ciro Gomes) de explorar o aborto: “este Brasil que está nascendo”.

Simulou a tijolada na cabeça – com a ajuda do Ali Kamel e do “períto” Molina.

Jogou a carta da homofobia num evento religioso.

Explicitou sua adesão aos interesses americanos – e da Chevron – clique aqui para ler o que o WikiLeaks contou dessa sinistra relação Cerra-Chevron.

E disse que o Paulo Preto era “Paulo Afro-Descendente”.

Agora vem aí o livro da aluna da D. Monica.

D. Monica foi para a campanha acusar o Bolsa Família de estimular a vagabundagem.

(Enquanto o marido prometia pagar o 13º salário do Bolsa Família.)

D. Monica saiu a dizer que a Dilma pregava o aborto.

Mal sabia ela que uma aluna de coragem ia escrever um livro sobre o aborto que ela (Monica) contou ter feito no Chile.

E sem falar no livro do Amaury, que já tem editora.

(O aperitivo, o prefácio, este ansioso blog já publicou.

Bendito segundo turno.

Paulo Henrique Amorim

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