Presidente da Nicarágua pede fim de bombardeios contra a Líbia
Vermelho
O presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, exigiu mais uma vez que a Aliança Militar do Atlântico Norte (Otan) cesse os bombardeios contra o povo da Líbia, após os aviões da organização terem provocado outra matança de civis, dos quais 33 eram crianças.
Segundo as últimas notícias, os meios aéreos Otan já fizeram mais de 8.400 ataques contra a nação do norte da África, com resultado de mais de 1.400 pessoas mortas e mais de 5.400 feridos, lembrou na noite de quinta-feira (11) o líder sandinista.
Ortega incluiu entre os responsáveis pelo massacre o secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU) Ban Ki-moon.
Na última quinta-feira, as agências de notícias internacionais noticiaram que o secretário estava reocupado com o aumento de vítimas civis na Líbia. “A verdade é que este personagem é cúmplice desses crimes, porque apoiou a invasão”, afirmou ele. Ban Ki-moon tem sido um firme defensor das ações militares da Otan em território líbio, ao contrário do que defendem outras nações membros do Conselho de Segurança da ONU, como a China, Rússia, Brasil, Índia e África do Sul.
A maioria dos países integrantes da Organização da Unidade Africana condena os bombardeios, assim como a Aliança Bolivariana para os Povos da América (Alba).
“A esperança de pôr fim aos bombardeios e de promover a paz é que agora – no momento em iniciar o novo período de sanções da ONU – seja permitido a incorporação da delegação legítima da Líbia, vetada de seus direitos desde o começo da invasão imperialista”, estimou o líder sandinista. E que esse passo, informou, sirva para dar andamento a uma proposta aos países africanos para acabar com o conflito.
“Já prepararam um plano para que a paz chegue à Líbia e com ele é possível chegar um pouco de paz ao nosso planeta”, comentou o presidente.
*cappacete
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