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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

terça-feira, novembro 08, 2011

Chávez: Algo extraño está pasando con la salud de líderes progresistas de América Latina


Hugo Chávez hoy en Venezolana de Televisión.
Hugo Chávez hoy en Venezolana de Televisión.
El presidente de la República Bolivariana de Venezuela, Hugo Chávez, reflexionó este domingo sobre las afecciones de salud que aquejan a algunos mandatarios de tendencia progresista en América Latina.
“Que cosa tan extraña esto que está pasando en América Latina con algunos líderes progresistas. Murió Kichner. Luego el cáncer de Dillma (Rousseff), el de (Fernando) Lugo, de Chávez, y ahora de (Luis Inácio) Lula”, expresó el dignatario durante un contacto telefónico con el programa Kiosco Veraz que trasmite Venezolana de Televisión.
Añadió que luego que fuera anunciada la noticia del cáncer que padece el expresidente brasileño, han surgido algunas especulaciones sobre esta terrible coincidencia, -aunque sin base científica-, que sugieren una conexión con algunas acciones imperialistas.
Expresó, al respecto, que actualmente está leyendo un libro del escritor venezolano Luis Brito García, que hace referencia a los más de 900 atentados del Gobierno de Estados Unidos contra el líder cubano Fidel Castro.
El texto también recuerda que el año pasado, el mandatario ecuatoriano, Rafael Correa, “escapó de milagro” de morir. “Y contra Chávez no se sabe cuántos (atentados) hubo”, expresó.
Comentó, asimismo, la extraña muerte del líder palestino, Yasser Arafat, por causa de un misterioso desorden en la sangre y la suposición de que el Mossad (agencia de inteligencia israelí) le haya administrado talio, tóxico empleado como rodenticida, para provocar su deceso.
Sin embargo, Chávez advirtió que todo lo afirmado “sólo son especulaciones”. “No vayan a decir de inmediato por el mundo, que yo estoy acusando a alguien del cáncer que me dio, o del que le llegó a Lula (…) No tengo ninguna razón para afirmar nada al respecto”, sostuvo.

ASESINATOS COMO POLÍTICA DE ESTADO

Chávez mencionó, además, otros datos que demuestran que Estados Unidos ha utilizado a lo largo de su historia el asesinato como política de Estado.
Recordó que la Agencia Central de Inteligencia estadounidense (CIA) asesinó en Vietnam a más de 23.000 presuntos miembros del Vietcom y en el año 1965, a medio millón de supuestos comunistas en Indonesia.
“Hace pocos días, Barack Obama proclamó el genocidio en Libia como el modelo de las relaciones internacionales, y dijo que ‘casi lloró de emoción’ cuando vio el asesinato de Gadaffi”, expresó Chávez.
A juicio del mandatario, ahora EE.UU tiene la vista puesta en Siria, Irán, Venezuela y sobre los nuevos liderazgos de América Latina.
Finalmente, expresó que ha recomendado a Evo Morales, Daniel Ortega y otros presidentes “que se cuiden mucho”. “No es que vamos a andar ahora con una obsesión o una manía persecutoria, pero es verdad, el asesinato ha sido utilizado por el Imperio desde hace mucho tiempo como política de Estado”, puntualizó el presidente Hugo Chávez.
(Con información de Correo del Orinoco)
*Cubadebate

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