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Ser de esquerda é não aceitar as injustiças, sejam elas quais forem, como um fato natural. É não calar diante da violação dos Direitos Humanos, em qualquer país e em qualquer momento. É questionar determinadas leis – porque a Justiça, muitas vezes, não anda de mãos dadas com o Direito; e entre um e outro, o homem de esquerda escolhe a justiça.
É ser guiado por uma permanente capacidade de se estarrecer e, com ela e por causa dela, não se acomodar, não se vender, não se deixar manipular ou seduzir pelo poder. É escolher o caminho mais justo, mesmo que seja cansativo demais, arriscado demais, distante demais. O homem de esquerda acredita que a vida pode e deve ser melhor e é isso, no fundo, que o move. Porque o homem de esquerda sabe que não é culpa do destino ou da vontade divina que um bilhão de pessoas, segundo dados da ONU, passe fome no mundo.
É caminhar junto aos marginalizados; é repartir aquilo que se tem e até mesmo aquilo que falta, sem sacrifício e sem estardalhaço. À direita, cabe a tarefa de dar o que sobra, em forma de esmola e de assistencialismo, com barulho e holofotes. Ser de esquerda é reconhecer no outro sua própria humanidade, principalmente quando o outro for completamente diferente. Os homens e mulheres de esquerda sabem que o destino de uma pessoa não deveria ser determinado por causa da raça, do gênero ou da religião.
Ser de esquerda é não se deixar seduzir pelo consumismo; é entender, como ensinou Milton Santos, que a felicidade está ancorada nos bens infinitos. É mergulhar, com alegria e inteireza, na luta por um mundo melhor e neste mergulho não se deixar contaminar pela arrogância, pelo rancor ou pela vaidade. É manter a coerência entre a palavra e a ação. É alimentar as dúvidas, para não cair no poço escuro das respostas fáceis, das certezas cômodas e caducas. Porém, o homem de esquerda não faz da dúvida o álibi para a indiferença. Ele nunca é indiferente. Ser de esquerda é saber que este “mundo melhor e possível” não se fará de punhos cerrados nem com gritos de guerra, mas será construído no dia-a-dia, nas pequenas e grandes obras e que, muitas vezes, é preciso comprar batalhas longas e desgastantes. Ser de esquerda é, na batalha, não usar os métodos do inimigo.
Fernando Evangelista

segunda-feira, junho 04, 2012

Irán advierte sobre ataque israelí en sus instalaciones nucleares

El guía supremo iraní, Alí Jamenei, reiteró este domingo que Israel
puede atacar las instalaciones nucleares de Irán. (Foto: Reuters)
El Gobierno iraní reiteró este domingo su advertencia sobre la posibilidad de que Israel atente contra sus instalaciones nucleares justificando la supuesta “amenaza” que éstas representan.
La denuncia fue presentada por el guía supremo iraní, Alí Jamenei, quien advirtió que cualquier agresión israelí contra las instalaciones de Irán "recaerá como un rayo en la cabeza" del Estado hebreo.
Recientemente, Israel y Estados Unidos volvieron a hablar de la posibilidad de una opción militar para bloquear el programa nuclear iraní.
Ante esta situación, el gobierno presidido por Mahmud Ahmadineyad continúa acusando a los occidentales de mentir sobre la amenaza nuclear iraní, puesto que ya se ha demostrado con varias investigaciones que los proyectos llevados a cabo por esa nación no son con fines de guerra.
Con estas posiciones, el ministro iraní de Relaciones Exteriores, Ali Akbar Salehi, reconoció el viernes que las negociaciones de Moscú con las grandes potencias serían "difíciles" pero afirmó tener "buena esperanza" para evitar una ruptura que aumente fuertemente el riesgo militar.
Las grandes potencias, empezando por los occidentales, dicen que desde su parecer, Irán “esconde” un objetivo militar tras su programa nuclear.
Pese a este contexto, Jamenei insistió en que su país no "se detendrá en la vía del progreso político, científico o tecnológico" a pesar de las amenazas y sanciones internacionales que "no tienen ningún efecto y no pueden detener al pueblo iraní".
Desvío de atención
Por otro lado, con respecto a la cobertura mediáticas y a los debates internacionales, Jamenei, también denunció este domingo a Estados Unidos y a sus aliados en la comunidad internacional por desviar la atención del mundo hacia el programa nuclear de Irán con el objetivo de esconder los problemas económicos que atraviesan.
"Lo que los estadounidenses y los occidentales están haciendo es una idiotez. Magnifican el tema nuclear para cubrir sus propios problemas", aseveró.
También reiteró la posición que siempre ha mantenido la república islámica, que defiende que el programa nuclear se trata de un proceso de carácter exclusivamente civil y pacífico y no con fines bélicos, como tratan de hacer ver las grandes cadenas informativas.
“La cuestión nuclear de Irán ha sido priorizada en la lista de problemas mundiales. Pero ellos usan el término 'armas nucleares' de forma engañosa para desviar la atención de los problemas que existen en América y Europa", insistió.
*comtextolivre

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