Não
bastasse a fama internacional de “país mais alienado e despolitizado do
mundo”, o Brasil ganha notoriedade agora por um novo motivo: o destaque
na exportação de gás lacrimogêneo. A expressão “Made in Brazil”
estampada nos projéteis que vêm sendo utilizados na Turquia, no Barein,
Emirados Árabes, entre outros, vem chamando a atenção de movimentos
sociais internacionais em vários países devido aos crescentes problemas
de saúde causados pelos produtos brasileiros. Tudo começou com a morte
de um bebê no Barein após inalar o gás lacrimogêneo brasileiro, que
resultou numa série de denúncias da Anistia Internacional contra a
empresa brasileira Condor AS, líder na produção das chamadas “armas
não-letais” na América Latina. Em abril deste ano, a empresa fechou um
contrato de 12 milhões de dólares com o governo dos Emirados Árabes
(onde é crescente o risco de protestos populares). A empresa, que é
atualmente uma das principais apoiadas pela Agencia Brasileira
de Promoção de Exportações (APEX) em feiras internacionais, vem se
destacando como a única fornecedora de gás lacrimogêneo e pimenta,
bombas de fumaça, balas de borracha e pistolas de choque (tasers), para
diversos países como a Turquia (país que já importou mais de 600
toneladas de gás lacrimogêneo e de pimenta, ao custo de 21 milhões de
dólares). No Brasil, a Condor AS possui contratos milionários tanto com o
governo federal quanto com governos estaduais e prefeituras, os quais
vêm equipando as forças policiais (PF, PM, GM, etc.), militares e outros
órgãos, tanto no combate ao crack como na repressão a protestos
sociais. Tais contratos, no entanto, deverão ser fortemente ampliados
nos próximos meses em razão da preparação do país para eventuais
protestos associados aos “grandes eventos” (Copa e Olimpíada), motivo
pelo qual o governo federal já destinou até o momento 49 milhões de
reais à Condor SA (reportagem especial de Ocupa a Rede Globo).
Não
bastasse a fama internacional de “país mais alienado e despolitizado do
mundo”, o Brasil ganha notoriedade agora por um novo motivo: o destaque
na exportação de gás lacrimogêneo. A expressão “Made in Brazil”
estampada nos projéteis que vêm sendo utilizados na Turquia, no Barein,
Emirados Árabes, entre outros, vem chamando a atenção de movimentos
sociais internacionais em vários países devido aos crescentes problemas
de saúde causados pelos produtos brasileiros. Tudo começou com a morte
de um bebê no Barein após inalar o gás lacrimogêneo brasileiro, que
resultou numa série de denúncias da Anistia Internacional contra a
empresa brasileira Condor AS, líder na produção das chamadas “armas
não-letais” na América Latina. Em abril deste ano, a empresa fechou um
contrato de 12 milhões de dólares com o governo dos Emirados Árabes
(onde é crescente o risco de protestos populares). A empresa, que é
atualmente uma das principais apoiadas pela Agencia Brasileira
de Promoção de Exportações (APEX) em feiras internacionais, vem se
destacando como a única fornecedora de gás lacrimogêneo e pimenta,
bombas de fumaça, balas de borracha e pistolas de choque (tasers), para
diversos países como a Turquia (país que já importou mais de 600
toneladas de gás lacrimogêneo e de pimenta, ao custo de 21 milhões de
dólares). No Brasil, a Condor AS possui contratos milionários tanto com o
governo federal quanto com governos estaduais e prefeituras, os quais
vêm equipando as forças policiais (PF, PM, GM, etc.), militares e outros
órgãos, tanto no combate ao crack como na repressão a protestos
sociais. Tais contratos, no entanto, deverão ser fortemente ampliados
nos próximos meses em razão da preparação do país para eventuais
protestos associados aos “grandes eventos” (Copa e Olimpíada), motivo
pelo qual o governo federal já destinou até o momento 49 milhões de
reais à Condor SA (reportagem especial de Ocupa a Rede Globo).
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