As coincidências
Existem as coincidências?
Sim, com certeza, inútil nega-lo.
Mas há mais além das coincidências: há factos que acontecem porque planeados, eventos interligados. Podemos alargar os braços e dizer "acontece". Ou podemos tentar ver as coisas mais de perto.
Por exemplo:
Todavia há um par de dados interessantes:
Houve outros acidentes menores que não envolveram mortes ou feridos. Nada mal por uma companhia que iniciou as suas operações em 1972 e que alcança diariamente 4 continentes (os destinos do continente americanos já não são servidos).
De repente, no espaço de quatro meses, 2 acidentes e 537 vítimas mortais.
Interessante.
Interessante também o registo histórico do avião, o Boeing 777.
Entrado em serviço em 1995, até o ano de 2013 era possível lembrar apenas um único acidente com uma fatalidade: um técnico queimado durante as operações de abastecimento, em Denver (Estados Unidos, ano de 2001).
Não falamos aqui do modelo Boeing 777-200 ER mas de todos os Boeing série 777 (portanto: 200, 200 ER, 300, 200 LR, 300 ER).
Em 2013, o até então único acidente com passageiros como vítimas: em San Francisco, o voo 214 da Asian Airlines (Coreia do Sul) falha a pista de aterragem de San Francisco, provocando a morte de 3 passageiros (um atropelado pelos meios anti-incêndio, os outros dois no hospital).
Portanto, até 2014, nenhum passageiros dum Boeing 777 tinha morrido durante o voo. Um avião seguro, disto não há dúvidas.
Depois, como lembrado, em 2014 e no espaço de quatro meses 537 mortos.
Interessante.
Só como curiosidade: quantas probabilidades existem de dois Boeing 777 da mesma companhia serem envolvidos em dois acidentes no espaço de 4 meses e provocar 537 mortos, os únicos registados durante os voos?
Para responder, é bom não esquecer que no mundo há 1.204 Boeing 777 em circulação, de 64 companhias aéreas diferentes.
E a Malaysia Airlines nem é a operadora com o maior número de 777 à disposição: a Emirates Airlines dispões de 128 Boeing 777, a United Airlines (EUA) de 74, a Air France (França) de 64, a Singapore Airlines (Singapura) de 59, e a lista poderia continuar.
A Malaysia só tinha 17 (e agora são 15, como é óbvio.).
A Air India (Índia), que tem um historial bem mais preocupante e dispõe de 20 Boeing 777, nunca registou vítimas com este modelo.
Tudo não passa duma triste coincidência?
Ipse dixit.
Sim, com certeza, inútil nega-lo.
Mas há mais além das coincidências: há factos que acontecem porque planeados, eventos interligados. Podemos alargar os braços e dizer "acontece". Ou podemos tentar ver as coisas mais de perto.
A companhia
Por exemplo:
- no dia 8 de Março de 2014, o voo Malaysia Airlines 370 desaparece, literalmente, como todos os 227 passageiros e 12 membros da tripulação;
- No dia 17 Julho de 2014, o voo Malaysia Airlines 17 é abatido no espaço aéreo da Ucrânia, provocando a morte dos 283 passageiros e dos 15 membros da tripulação.
Todavia há um par de dados interessantes:
- ambos os aviões pertenciam à mesma companhia aérea, a Malaysia Airlines.
- ambos os voos eram desenvolvidos pelo mesmo tipo de avião, um Boeing 777-200 ER.
Houve outros acidentes menores que não envolveram mortes ou feridos. Nada mal por uma companhia que iniciou as suas operações em 1972 e que alcança diariamente 4 continentes (os destinos do continente americanos já não são servidos).
De repente, no espaço de quatro meses, 2 acidentes e 537 vítimas mortais.
Interessante.
A avião
Interessante também o registo histórico do avião, o Boeing 777.
Entrado em serviço em 1995, até o ano de 2013 era possível lembrar apenas um único acidente com uma fatalidade: um técnico queimado durante as operações de abastecimento, em Denver (Estados Unidos, ano de 2001).
Não falamos aqui do modelo Boeing 777-200 ER mas de todos os Boeing série 777 (portanto: 200, 200 ER, 300, 200 LR, 300 ER).
Em 2013, o até então único acidente com passageiros como vítimas: em San Francisco, o voo 214 da Asian Airlines (Coreia do Sul) falha a pista de aterragem de San Francisco, provocando a morte de 3 passageiros (um atropelado pelos meios anti-incêndio, os outros dois no hospital).
Portanto, até 2014, nenhum passageiros dum Boeing 777 tinha morrido durante o voo. Um avião seguro, disto não há dúvidas.
Depois, como lembrado, em 2014 e no espaço de quatro meses 537 mortos.
Interessante.
Só como curiosidade: quantas probabilidades existem de dois Boeing 777 da mesma companhia serem envolvidos em dois acidentes no espaço de 4 meses e provocar 537 mortos, os únicos registados durante os voos?
Para responder, é bom não esquecer que no mundo há 1.204 Boeing 777 em circulação, de 64 companhias aéreas diferentes.
E a Malaysia Airlines nem é a operadora com o maior número de 777 à disposição: a Emirates Airlines dispões de 128 Boeing 777, a United Airlines (EUA) de 74, a Air France (França) de 64, a Singapore Airlines (Singapura) de 59, e a lista poderia continuar.
A Malaysia só tinha 17 (e agora são 15, como é óbvio.).
A Air India (Índia), que tem um historial bem mais preocupante e dispõe de 20 Boeing 777, nunca registou vítimas com este modelo.
Tudo não passa duma triste coincidência?
Ipse dixit.
*informaçaoincorreta
Nenhum comentário:
Postar um comentário