Presidente do Brasil critica uso desproporcional da força por Israel e pede cessar-fogo
"Desde o princípio, o Brasil condenou o lançamento de foguetes e morteiros contra Israel e reconheceu o direito israelense de se defender. No entanto, é necessário ressaltar nossa mais veemente condenação ao uso desproporcional da força por Israel na Faixa de Gaza, do qual resultou elevado número de vítimas civis, incluindo mulheres e crianças", afirmou Dilma.
A presidente novamente defendeu a criação de um Estado palestino como pré-condição para a paz entre israelenses e palestinos. Ela afirmou que o conflito "tem potencial para desestabilizar toda aquela região".
Um dia antes, na segunda (28), Dilma havia dito que considerava "um massacre" a ação israelense na Faixa de Gaza.
Os presidentes Nicolás Maduro (Venezuela) e Cristina Kirchner (Argentina) também criticaram duramente a ação de Israel em Gaza em seus discursos.
Logo após o final do encontro, o Mercosul divulgou um documento em tom semelhante ao discurso de Dilma, criticando o Exército israelense pelo uso desproporcional da força, assim como "qualquer tipo de ações civis violentas contra civis em Israel".
-- Folha Online
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